uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Nova direcção dos Bombeiros da Golegã durou três meses
José Vieira (foto DR)

Nova direcção dos Bombeiros da Golegã durou três meses

Onda de demissões obriga à realização de eleições. Instabilidade e mau ambiente na associação humanitária ditaram o desfecho.

José Vieira tomou posse como presidente dos Bombeiros Voluntários da Golegã no dia 6 de Abril deste ano e quando aceitou o desafio já sabia o que o esperava: um corpo activo de costas voltadas com o comando e alguns elementos que querem exercer um poder que não lhes pertence. Só não esperava que o mandato fosse tão curto devido às demissões na sua equipa - vice-presidente, tesoureiro, segundo secretário e um vogal, além dos membros suplentes -, o que obriga à realização de novas eleições em 30 de Julho.

Encontrar pessoas que aceitassem formar lista foi difícil, diz o presidente, pois o mau ambiente vivido no quartel é sobejamente conhecido na vila. Ainda assim conseguiu encontrar pessoas que, julgou José Vieira, aguentariam a pressão e iriam conseguir levar a nau a bom porto. “Infelizmente isso não aconteceu e alguns elementos desistiram do projecto”, conta.

José Vieira diz não ter intenção de se recandidatar. “Não sei o que vai acontecer, mas caso surja outra lista não me recandidato. Caso não apareça ninguém, esta direcção ficará em gestão e apenas aceitamos assumir novamente o trabalho com uma condição: ou as pessoas que estão a minar a associação vão embora ou então aceitam a retirada de poder que a antiga direcção lhes concedeu”.

A maior preocupação do ainda presidente é que a instabilidade interna ponha em causa o trabalho dos bombeiros. Garante que até ao momento a resposta continua a ser dada, mas a situação pode complicar-se se o corpo activo continuar instável.

As listas têm de ser apresentadas até 10 dias antes das eleições e, apesar de José Vieira ter ouvido que alguns elementos da antiga direcção têm intenções de se candidatar, ainda não foi recebida nenhuma lista. “Tenho sérias dúvidas que outras pessoas queiram vir para aqui, as pessoas começam a perceber o que se passa”.

O presidente lamenta que o seu mandato termine de forma abrupta. “Não foi possível colocar em prática o nosso projecto, que incluía aquisição de viaturas assim como remodelação de infra-estruturas. Em três meses não é possível avaliar o nosso trabalho”, conclui José Vieira.

Nova direcção dos Bombeiros da Golegã durou três meses

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido