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Municípios querem celeridade no processo de conversão da Central do Pego
Atraso na reconversão da Central Termoeléctrica do Pego pode implicar o despedimento de dezenas de trabalhadores

Municípios querem celeridade no processo de conversão da Central do Pego

Governo pretende lançar em Setembro o concurso para projectos de conversão da central a carvão do Pego que será desactivada em Novembro.

Os municípios do Médio Tejo manifestaram-se preocupados com a manutenção dos actuais postos de trabalho da Central Termoeléctrica a Carvão do Pego, em Abrantes, e apelaram ao Governo por celeridade no respectivo processo de conversão daquele equipamento.

Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) “congratulou-se” por “finalmente o Governo anunciar formalmente a decisão relativamente à gestão deste importante ponto de injecção na rede nacional”, tendo considerado como “absolutamente fundamental” que “o início do concurso público esteja formalmente publicado o mais tardar na primeira quinzena de Setembro”.

Por outro lado, a CIMT, que agrega 13 municípios, 11 de Santarém e dois de Castelo Branco, defendeu que o concurso público deve assegurar, “de forma clara e inequívoca, a salvaguarda de todos os postos de trabalho directos e indirectos” envolvidos neste processo de transição.

A tomada pública de posição da Comunidade Intermunicipal decorre do anúncio do ministro do Ambiente de que o Governo pretende lançar em Setembro o concurso para projectos de conversão da central a carvão do Pego que será desactivada em Novembro.

Nesse sentido, a CIMT defendeu que, “para que a Central se mantenha como um importante pólo de produção de energia na região” do Médio Tejo, “é absolutamente fundamental a manutenção num único lote, prevendo uma capacidade em torno dos 600 MW (capacidade actualmente adstrita à Central Termoeléctrica a carvão)”.

Em entrevista à Lusa, em Junho, o ministro do Ambiente disse que o plano passa por um concurso “absolutamente público e transparente”, a que os accionistas da Central do Pego podem concorrer, mas que não estará limitado às duas partes. Os dois acionistas da central a carvão do Pego, a TrustEnergy e a Endesa, estão em desacordo em relação ao futuro da estrutura após a suspensão da actividade em 30 de Novembro.

A TrustEnergy, accionista maioritária, quer reconverter a central num Centro Renovável de Produção de Energia Verde, projecto que, de forma faseada, implicará um investimento de 900 milhões de euros considerando que “a melhor opção não será o desmantelamento da estrutura”.

A Endesa, segunda maior accionista da central a carvão do Pego, discorda da decisão de uma reconversão baseada na biomassa (queima de resíduos florestais) e quer que o Governo lance novo concurso e propõe um projecto de 600 milhões de euros.

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