A Cooperativa Económica de Habitação de Azambuja, no bairro da Socasa, começou como uma solução para oferecer habitação mais barata aos moradores com menos recursos económicos do concelho, em 1976. Dois anos depois construíram as primeiras habitações perto da Escola Secundária de Azambuja, em terrenos que tinham sido cedidos pela câmara municipal.

Actualmente, a Socasa, nome pelo qual é conhecida na comunidade, é dona de vários imóveis e terrenos espalhados pelo concelho, mas só os vende a quem for filiado. No total, a cooperativa tem mais de um milhar de pessoas associadas, mas nem todas pagam as quotas. Desde que iniciou a sua actividade a Socasa já esteve envolvida na construção de 453 fogos. Joaquim Carvalho, presidente da direcção desde 1998, defende que a existência das cooperativas de habitação “é importante como contributo para chamar mais pessoas a viver no concelho”.

Com o início da construção das primeiras casas de habitação social por parte da autarquia a Cooperativa da Socasa deixou de se focar apenas na habitação social. Em 1998 começou a construção das moradias da chamada “Socasa Nova”, composta por imóveis destinados a pessoas com mais poder de compra.

No entanto, a cooperativa continua a tentar vender os imóveis a preços mais baixos do que os praticados pelas empresas imobiliárias. Joaquim Carvalho diz que a associação se mantém devido ao interesse dos sócios e da direcção em concluir os projectos que estão em curso em Azambuja e Vila Nova da Rainha, onde estão a ser construídas várias moradias, que foram vendidas antes de estarem concluídas.