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Instalações da PSP em Santarém são uma imagem de desleixo do Estado
São bem visíveis as marcas da degradação no edifício da PSP em Santarém

Instalações da PSP em Santarém são uma imagem de desleixo do Estado

Edifício histórico no centro da cidade tem a fachada e outras zonas em mau estado. Antigo Convento das Donas necessita de obras que tardam em sair do papel.

O edifício onde está instalada a esquadra e o Comando Distrital da PSP em Santarém aguarda obras há anos e apresenta marcas de degradação na sua fachada que em nada dignificam a imagem daquela força policial e são um exemplo de desleixo do Estado em relação ao seu património.

O antigo Convento das Donas, onde está instalada há muitos anos a Polícia de Segurança Pública, situa-se no centro de Santarém, junto ao movimentado Largo Cândido dos Reis e o mau estado do imóvel não passa despercebido. Recentemente, o grupo parlamentar do PCP questionou o Ministério da Administração Interna sobre o assunto, recordando que há obras de requalificação previstas “há vários anos”.

“Na sequência do desabamento de parte do telhado de um pavilhão, em Setembro de 2019, que danificou inclusivamente quatro viaturas apreendidas à guarda da PSP, aumentaram as preocupações quanto ao mau estado daquelas instalações, havendo quatro pavilhões sem utilização devido à instabilidade das respectivas estruturas”, denuncia o PCP.

Conforme O MIRANTE relatou na altura, logo após ter sido comunicado o incidente, deslocaram-se ao local engenheiros do Ministério da Administração Interna para verificarem a situação, bem como as condições dos restantes pavilhões e do edifício do comando. Antes dessa situação já estava prevista a elaboração de um projecto de melhoria das instalações e, com essa ocorrência, a intenção era acelerar o processo.

Segundo relatámos na altura, encontrava-se prevista uma intervenção na fachada do edifício, a recuperação de espaços em mau estado e remodelações nas zonas de detenção, na zona de atendimento ao público e na sala de apoio à vítima. “Acontece que até agora não foi feita qualquer obra”, sublinha o PCP.

O MIRANTE procurou obter esclarecimentos junto do Ministério da Administração Interna sobre esta matéria, não tendo recebido qualquer esclarecimento até ao fecho desta edição.

GNR com poucos efectivos

O efectivo do posto de Santarém da GNR tem “enorme dificuldade em assegurar patrulhas regulares e responder às ocorrências tendo em conta a exiguidade de efectivos e vicissitudes como as férias, baixas, folgas, tarefas de secretaria ou atendimento”.

A conclusão é do PCP que, através do seu grupo parlamentar na Assembleia da República, perguntou ao Ministério da Administração Interna se está previsto reforço do efectivo para que a Guarda Nacional Republicana possa cumprir a missão que lhe está confiada e “proporcionar às populações o clima de segurança a que têm direito”.

A mesma questão se aplica ao posto da GNR de Pernes, também no concelho de Santarém, que, segundo o PCP, “limita-se praticamente a fazer atendimento sendo o patrulhamento muito raro dado o reduzido número de efectivos”.

Os comunistas sublinham que o posto da GNR em Santarém tem à sua responsabilidade uma vasta área onde se incluem freguesias importantes tanto pelo número de habitantes, como pela sua importância económica com empresas de grande relevo e algumas a mais de 20 ou 30 km de distância, como Alcanede, Amiais de Baixo ou Abrã.

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