Maria Rita tinha quatro meses quando lhe foi detectada uma encefalopatia epiléptica, uma síndrome grave que atrasa o desenvolvimento psicomotor da menina que tem agora quatro anos. Além disso, a criança, de Alpiarça, também nasceu com “pé boto”, uma malformação congénita que, normalmente, se ultrapassa aos quatro, cinco anos de idade.

Segundo a mãe, Ana Rita Cardigos, a encefalopatia epiléptica é uma doença com origem genética, sem tratamento curativo, que causa uma perturbação irreversível e permanente no desenvolvimento global de Maria Rita.

No sábado, 24 de Julho, realizaram-se, durante toda a tarde, diversas actividades, no Parque do Carril, em Alpiarça, com a finalidade de angariar fundos para ajudar a menina que precisa de tratamentos de reabilitação contínuos e equipamentos que são caros. Ana Rita Cardigos criou uma página na rede social Facebook, intitulada “Ritinha Laçarote”, onde tenta angariar o máximo de apoio possível que ajude nos tratamentos e necessidades da filha. A família também faz recolha de tampinhas e caricas para trocar por dinheiro que vai ajudar no que a pequena Maria Rita necessita para a sua reabilitação e para as despesas diárias. Ana Rita Cardigos agradece o apoio da Câmara de Alpiarça pelo apoio na organização do evento.