Convido-o a ver In Loco a zona que já foi verde e cuidada, sinalizada para os transeuntes, no pressuposto de que serão cumpridores relativamente aos seus animais.

Esta extensão ainda considerável, com árvores, arbustos e outra vegetação que produz algum colorido, apesar da devastação que demonstro, era habitat de centenas, se não milhares, de aves que devido à utilização de pesticidas se viram obrigados a procurar outro local para nidificar e pernoitar.

Vemos agora em que estado está diariamente a Rua Alves Redol, para onde se deslocou esta população de aves. Suja, mal cheirosa, escorregadia. Perigosa até, para quem ali passa nos seus compromissos. Que péssimo cartão-de-visita para a cidade de Vila Franca de Xira.

Neste cantinho que deixou de ser verde e tão aprazível desde há quatro anos, por força da opção deste executivo da junta de freguesia em abandonar a desmatação mecânica para introduzir pesticidas perniciosos aos seres humanos e outros seres vivos. Como presenciamos, sobem e descem as escadas de S. Sebastião dezenas de pessoas no dia-a-dia.

Esta zona e o estado em que a puseram não é única na cidade. Num passeio descontraído até muito se vê de semelhante. Não vale fingir que não existem. Mas estão numa zona periférica, escondida, mais recôndita. Quase não se dá por ela, embora estas escadas sejam um interface entre a R. Miguel Bombarda e a R. João José do Nascimento Costa, onde existem oficinas e uma azáfama diária digna de nota.

Em suma, não se situa numa artéria principal. Não pode valer tudo, há que ser sério e cuidar do que é de TODOS.

Manuela Madeira