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Direito de resposta ao Cavaleiro Andante

Na crónica “Pacote turista para candidato caído de paraquedas”, tece v.exa a coberto de um pseudónimo e numa tentativa de ser engraçado, um rol de desvarios sem sentido sobre a minha pessoa. O tal candidato “paraquedista” praticou durante anos essa modalidade na persecução de objectivos pessoais, coisa que quiçá v.exa nem saberá o que é, mantendo uma existência triste.

Aconselho que volte às aulas de geografia e de interpretação, quer para ler novamente a notícia do médio tejo, quer para se localizar no mapa, pois a Guarda não é na Serra da Estrela. E sim sou de uma aldeia desse distrito, de nome Almofala. A Barquinha é a minha terra adoptiva desde os 6 anos e se usarmos a mesma lógica serei de Santarém. Não recebi qualquer convite para visitar o concelho de Mação, fui lá aquando da proposta do CHEGA para ser cabeça de lista e mais uma vez na ânsia de denegrir um partido através da minha pessoa confunde a estrada da beira com a beira da estrada. Claro que não falei das paisagens construídas pela natureza, mas do que os líderes políticos não construíram.

Sinto-me honrado por ter merecido o favor da sua tagarelice, apenas, porque sou do CHEGA e logo um alvo. E repito, sim, Mação, tem as suas gentes ao abandono, os dados estatísticos o comprovam e são factos. Preocupei-me com as pessoas e não paisagens que tanto gosta, talvez embalado pelos mesmos princípios dos políticos que levaram este país até onde está hoje. Enquanto se delicia onamisticamente com as paisagens, eu preocupo-me com as pessoas, essa é a diferença.

Seria bom que se cultivasse, pois só assim conseguirá passar de cavaleiro andante a cavalheiro louvado, deixando-se ser um errante sem destino e sem nexo.

José Janeiro

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