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Funcionários públicos nunca foram tantos e os serviços nunca trabalharam tão mal

A contratação de mais e mais funcionários públicos poderá ajudar a diminuir o desemprego. Deve ser por isso que a taxa de desemprego anda pelos seis e tal por cento, mas não ajuda nada a resolver os problemas dos cidadãos. Isso nota-se nos atrasos de meses e meses, seja em que área for, a começar pela simples entrega de um cartão de cidadão, para não falar de dezenas e dezenas de outras bem mais graves.

E a nossa sorte, como pagadores de impostos, é haver concursos a quem ninguém concorre como recentemente para médicos de família em que ficaram um terço das vagas por preencher. Se tivessem sido preenchidas era mais despesa e, pelo que se vai vendo, aumentavam os portugueses sem médico de família...vá-se lá saber porquê.

No final de Junho havia mais de 731.285 funcionários no Estado. O recorde de funcionários públicos de 2005 não caiu ainda - nessa altura havia mais duzentos do que agora - mas vai cair em breve. No dia 2 de Agosto foi aberto um concurso para preenchimento de 475 vagas.

Diminuiu-se o horário de trabalho para as 35 horas, luxo a que poucos de nós, simples contribuintes, podemos aspirar e meteu-se no quadro - com emprego para toda a vida porque não há despedimentos e a Estado não vai à falência - toda a gente que estava a trabalhar a contrato a prazo, mas falta sempre gente, por muito que a população diminua e serviços encerrem em todo o país. O caso dos enfermeiros é paradigmático. Mais vinte e tal mil no último ano e cada vez há mais falta de enfermeiros.

Depois é olhar para taxas recorde de abstencionismo...que aumentam à medida que há mais gente na função pública. Mais gente é sinónimo de mais grevistas, mais pessoas de baixa, etc, etc...

Fernando de Carvalho

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