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Tomás Leal termina tratamentos de quimioterapia na luta contra tumor ósseo
Tomás Leal, que luta contra um tumor ósseo alojado numa tíbia, terminou os tratamentos de quimioterapia (foto DR)

Tomás Leal termina tratamentos de quimioterapia na luta contra tumor ósseo

Tomás Leal tem feito exames regulares para médicos perceberem se a doença foi ultrapassada. A irmã também teve um tumor no mesmo sítio, na tíbia, há cinco anos, e já foi submetida a uma cirurgia ao osso para que possa crescer sem deformações.

Tomás Leal, que luta contra um tumor ósseo alojado numa tíbia, terminou os tratamentos de quimioterapia e está a fazer exames regularmente de três em três meses. Os próximos exames estão marcados para Setembro. O objectivo dos médicos é perceberem como o organismo do menino, de seis anos, natural de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, está a reagir aos tratamentos.

O pai da criança, José Luís Leal, diz que tanto ele como a esposa estão sempre com a preocupação de que os exames tragam notícias menos boas. “Sempre que percebemos que os exames estão bem são balões de oxigénio que recebemos, mas temos sempre o coração nas mãos. Aprendemos a viver um dia de cada vez”, confidencia José Luís Leal a O MIRANTE.

Tomás voltou a ter energia para brincar e correr, algo impossível durante os tratamentos em que o menino tinha poucas forças. A família descobriu, em 2019, que Tomás tinha um tumor ósseo. No mesmo local que a irmã, Marta, actualmente com 11 anos, que descobriu o tumor aos seis anos de idade. A menina recuperou e tem feito exames de rotina semestralmente. Já teve que fazer uma operação para que as pernas fiquem do mesmo tamanho, porque com o crescimento uma perna ficou maior do que a outra. E vai ter de fazer uma segunda cirurgia.

Passado um ano, quando a família começava a respirar de alívio depois de Tomás ter feito a operação e tratamentos de quimioterapia necessários, os médicos informaram que o cancro tinha alastrado aos pulmões. Seguiu-se mais uns meses de luta diária para salvar o filho mais novo. Agora a família opta por ser cautelosa. Os tratamentos, tanto de Tomás como de Marta, têm sido feitos numa clínica em Pamplona (Espanha) porque a opção dos médicos portugueses era amputar uma perna a ambas as crianças.

Os primeiros tratamentos de Tomás, que começaram em Outubro de 2019, foram totalmente pagos pelos pais da bebé Matilde, diagnosticada com atrofia muscular espinhal do tipo 1, uma doença rara, que mobilizou o país numa campanha solidária, que angariou mais de dois milhões de euros. Entretanto, o Estado comparticipou o tratamento de Matilde e os seus pais doaram o valor necessário para os tratamentos de Tomás.

Guarda prisional de profissão, o pai de Tomás e Marta está em assistência à família há cerca de quatro anos. As viagens a Navarra continuam a ser necessárias e a família está sempre a tentar angariar o máximo de dinheiro possível, com diversas iniciativas, para poder pagar os custos das viagens, exames e tratamentos.

Marta realizou nova operação em Maio deste ano para substituir o osso da tíbia. Como a menina vai crescendo é necessário substituir o osso para as pernas ficarem do mesmo tamanho. O mesmo vai acontecer com Tomás.

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