Bienal de Coruche transforma vila numa galeria de arte ao ar livre
A obra “Underwater”, da autoria da artista plástica e médica reformada Antonieta Martinho, foi a vencedora do Prémio Distinção Bienal de Coruche.
A Bienal está de volta à vila de Coruche num regresso que alinha arte com sustentabilidade. A inauguração da décima edição do evento organizado pela câmara e Museu Municipal de Coruche, decorreu no sábado, 18 de Setembro, e contou com a presença dos vários artistas participantes e dezenas de coruchenses.
A coordenadora do evento, Dulce Patarra, destacou a importância de divulgar a arte contemporânea no concelho e de o fazer envolvendo as várias associações, artistas e gentes do concelho. “A arte contemporânea é por vezes difícil de explicar pela sua conceptualidade, mas os coruchenses já não a estranham”, disse a responsável a O MIRANTE acrescentando a importância da educação para a arte sobretudo junto dos mais novos.
Nesta décima edição, que decorre até 5 de Outubro, as ruas e avenidas da vila foram o local escolhido para expor as obras dos dez artistas a concurso, artistas e fotógrafos locais e convidados.
A obra “Underwater”, da autoria da artista plástica e médica reformada Antonieta Martinho, foi a vencedora do Prémio Distinção Bienal de Coruche, entregue pelo presidente do município, Francisco Oliveira. Em declarações ao nosso jornal, a artista, de 74 anos, residente em Lisboa, explicou que a sua obra feita com material amigo do ambiente e composta por sete medusas e 430 peixes pretendeu ligar a arte ao rio.
No mesmo dia foi apresentado o livro infantil “Coruche A Princesa!”, da autoria de Ana Cláudia Cunha, com ilustração de Liliana Barata, que serviu de inspiração à peça de teatro Era Uma Vez...Coruche a Princesa, interpretada pelo Grupo Poema na Vila.
No último dia, adiantou Dulce Patarra, será lançado o catálogo da Bienal , no Pátio do Museu, onde vão figurar todas as obras que integraram a décima edição do evento de artes plásticas que se realiza desde 2013.