Carlos Moisés, vocalista dos Quinta do Bill, lançou no dia 17 de Setembro o primeiro single do seu primeiro álbum a solo. A música chama-se “Dançar, Até que a Noite Caia” e é o aperitivo para o álbum “Moisés – primeiro solo”, que tem lançamento agendado para esta sexta-feira, 24 de Setembro.

Segundo informação divulgada, o álbum aloja uma colecção singular de canções que conta com um texto original, escrito expressamente para o disco, de José Mário Branco. José Mário Branco é, recorda Moisés, “um músico maior do panorama nacional”. “Enderecei-lhe o convite porque sempre gostei muito do seu trabalho e é uma letra que, de certa forma, quando se lê agora arrepia um bocadinho, porque parece quase que foi uma espécie de antecâmara do seu próprio destino”, afirmou o músico de Tomar.

Para além dessa colaboração especial, o disco conta ainda com letras de José Luís Peixoto, que declama o seu próprio poema, Tim, Moz Carrapa, Sebastião Antunes e Joaquim Franco. Gravado em Tomar, “Moisés – primeiro solo” contou com a participação de André Moinho nas guitarras, bateria e coros; Paulo Bizarro no baixo; José Luís Peixoto na voz em “Tempo de saber e de viver”; Rodrigo Bento, Diana Martinez e Nuno Rancho nos coros. O álbum tem produção de Carlos Moisés e mistura de João André.

Carlos Moisés é a voz de sempre dos Quinta do Bill, emblemática banda de Tomar com 34 anos de carreira. A ideia de gravar um álbum a solo já pairava há alguns anos e só a pandemia impediu que se concretizasse mais cedo.

Com o trabalho a solo, Carlos Moisés quis revelar “outras formas musicais”. “Talvez o meu lado um bocadinho mais pop, fugir um bocadinho da folk [dos Quinta do Bill]”, disse à agência Lusa, relevando que as canções que compõem o álbum de estreia a solo “foram sendo construídas e foram ficando sempre à espera da oportunidade de chegar ao grande público”.

Segundo a nota promocional, é um conjunto de “melodias eternamente pop, harmonias vocais construídas com rigor que não escondem a herança clássica de Carlos Moisés e a predilecção de sempre por The Beatles, Beach Boys, Fleet Foxes ou Arcade Fire, e ainda um conjunto de texturas de guitarras recheadas de contemporaneidade”.