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Bode que atacou Maria Rosa retirado da aldeia do Pego

Relatos da população demonstram que o animal voltou a ter comportamentos agressivos e que a mudança de local era inevitável. Das pessoas com quem O MIRANTE conversou ninguém quis dizer para onde foi levado o animal.

O bode que atacou no final do mês de Agosto Maria Rosa Silvestre, de 80 anos, na aldeia do Pego, concelho de Abrantes, já não está na propriedade onde decorreu o acidente que vitimou a idosa. O coordenador da Protecção Civil Municipal de Abrantes, Paulo Ferreira, confirmou a O MIRANTE que o animal foi retirado, embora não tenha adiantado o local para onde foi transportado. Segundo informações dadas por populares ao nosso jornal, o bode foi deslocado para uma propriedade nos arredores do Pego e por ali vai ficar até que o Ministério Público se pronuncie sobre este caso.

Contactada por O MIRANTE, Florinda Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia do Pego, explicou que, assim que se soube que o bode se tinha soltado novamente e tentado atacar outro popular, a pressão para que as autoridades não demorassem mais tempo para o retirar da aldeia aumentou. A autarca diz que se conseguiu encontrar um proprietário de um terreno que aceitou receber o animal, mas também não quis desvendar que propriedade é essa e onde se localiza.

Nas últimas duas edições O MIRANTE tem noticiado os desenvolvimentos da história do bode que atacou Maria Rosa Silvestre, que viria a falecer no Hospital de Abrantes pouco tempo depois. A vítima apresentava uma lesão interna na zona do tórax, que provocou o rebentamento de um pulmão, uma lesão exposta na coxa e vários hematomas.

Entretanto, o Centro Hospitalar do Médio Tejo informou que abriu um inquérito à morte de Maria Rosa para apurar as causas da morte e a responsabilidade dos intervenientes. Em causa está uma alegada troca de sangue. O caso está também a ser investigado pelo Ministério Público e o proprietário do animal pode vir a ser responsabilizado pela justiça.

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