Autarquias prestam esclarecimentos sobre obras polémicas em ruas em Azambuja
Encontro marcado para 29 de Outubro, às 21h00, no Auditório do Centro Social e Paroquial de Azambuja.
A polémica requalificação e reabilitação das ruas Moniz da Maia e Vitor Córdon, no centro da vila de Azambuja, é o mote para uma sessão de esclarecimento promovida em conjunto pela Câmara e pela Junta de Freguesia de Azambuja. A sessão está marcada para sexta-feira, 29 de Outubro, pelas 21h00, no Auditório do Centro Social e Paroquial de Azambuja, e visa apresentar o projecto à população.
Recorde-se que várias têm sido as posições contestatárias a essa empreitada, que vai transitar do anterior mandato. Tal como O MIRANTE noticiou em Julho último, a Assembleia de Freguesia de Azambuja juntou-se ao coro de críticas ao município e aprovou uma moção na qual se manifestava contra a substituição do piso empedrado por alcatrão nessas artérias. Uma medida defendida pelo executivo camarário de maioria socialista, então liderado por Luís de Sousa e que tinha como vice o presidente recém-empossado Silvino Lúcio.
No texto era criticada a opção “unilateral” de Luís de Sousa, que usando das suas prerrogativas enquanto presidente de câmara pretendia “desfigurar as principais ruas da vila”. A Assembleia de Freguesia de Azambuja pedia à câmara municipal a suspensão das obras de forma a “consensualizar o tipo de intervenção e um calendário mais oportuno”.
Agora, a nova vereação destaca que o objectivo da empreitada é “harmonizar a globalidade do espaço público da área de intervenção; privilegiar a circulação pedonal com a criação de um perfil longitudinal sem obstáculos ou constrangimentos; aumentar a segurança rodoviária de peões e automobilistas, com a melhoria do perfil transversal; disciplinar e regular o estacionamento automóvel anulando os pontos de conflito existentes”.
A área a intervencionar compreende a Praça do Município e as ruas Moniz da Maia, Vítor Córdon, Teodoro José da Silva, José Ramos Vides, Cândido Abreu, Alexandre Vieira e Jaime Abreu da Mota. A empreitada está orçada em 769.411 euros, tendo financiamento europeu no montante de 542.836 euros.