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Novo Centro de Saúde da Chamusca vai custar 1,3 milhões
Nova Unidade de Saúde Familiar da Chamusca vai ser construida na parte alta da vila junto ao Bairro 1º de Maio

Novo Centro de Saúde da Chamusca vai custar 1,3 milhões

Construção do novo equipamento foi adjudicada por cerca de 1,3 milhões de euros, quatro anos depois da empreitada ter sido anunciada pelo executivo camarário. Valor da obra é muito superior ao que inicialmente estava previsto.

A empreitada de construção da nova Unidade de Saúde Familiar (USF) da Chamusca foi adjudicada à Ecoedifica, empresa de Torres Novas, e vai custar cerca de um milhão e 300 mil euros. A adjudicação da obra foi realizada pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e, depois de assinado o auto de consignação, a construtora pode iniciar a obra, sendo que tem 365 dias (um ano) para a concluir. A empreitada é financiada em 85% por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura aprovada ao Programa Operacional Regional Alentejo 2020.

O valor do investimento estimado é muito superior ao que estava inicialmente previsto, caso a construção tivesse começado em 2017, devido ao aumento do preço dos materiais. Por outro lado, o local onde vai ser construído o centro não gera consenso entre a população. O facto do novo edifício ficar na zona alta da vila, na Avenida Almirante Gago Coutinho, vai dificultar a vida a muita gente, pois a maioria dos utentes é idosa e tem dificuldades em deslocar-se.

Recorde-se que o primeiro concurso lançado pela entidade, em 2018, ficou deserto. Ainda em 2017, o executivo de maioria socialista, presidido por Paulo Queimado, anunciou a construção da unidade de saúde, mas vários contratempos impediram o início da empreitada. Quatro anos depois, tudo indica que a população da Chamusca vai ter finalmente melhores condições ao nível de cuidados de saúde, pois as actuais instalações não são satisfatórias. Na nova unidade de saúde também estão previstas mais valências nomeadamente medicina dentária.

POPULAÇÃO INDIGNADA COM FALTA DE MÉDICOS

A falta de médicos de família é um problema que se tem agravado nos últimos dois anos e que está a desesperar os utentes que, na maior parte das vezes, não conseguem marcar consultas ou vêem as suas consultas adiadas. O actual Centro de Saúde da Chamusca chegou a ter durante meses um único médico de família para servir um universo de cerca de sete mil utentes inscritos.

Segundo dados do Serviço Nacional de Saúde, mais de 24% dos utentes inscritos, o equivalente a cerca de duas mil pessoas, não tem médico de família atribuído. O problema agrava-se tendo em conta que mais de quatro mil utentes têm idade superior a 60 anos e mais de um milhar tem mais de 75 anos. As freguesias de Ulme, Carregueira, Vale de Cavalos e Parreira também não têm profissionais disponíveis para atender a população.

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