Cecília Raquel C. Oliveira
Consultora de Imobiliário - 43 anos, Casas do Gótico - Torres Novas
Era capaz de se tornar vegetariana?
Acho que sim. De vez em quando faço refeições vegetarianas em detrimento da carne ou peixe. É tudo uma questão de equilíbrio. Gosto de comer e sou um bom garfo, desde que bem confeccionado.
Que figura pública convidava para lanchar?
Gostava, um dia, de conversar com a “nossa” Simone de Oliveira. Considero-a uma pessoa, mulher e ícone de Portugal. Derrubou imensas barreiras e sempre de cabeça erguida. Nós, enquanto mulheres e profissionais no ramo do imobiliário, devemos em parte a ela o tão falado empoderamento feminino.
Acredita na Justiça?
Como disse o filósofo Epicuro: “A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem”. Sendo o termo tão vasto e com tantas interpretações possíveis, o que é justo hoje poderá não ser justo amanhã. Resumidamente, penso que o nosso sistema de justiça é um dos mais “justos”, na maior parte das vezes.
Já viveu em mais do que um local?
Actualmente vivo numa cidade bonita, com história e tradição mas tive a sorte de ter vivido em outras cidades e países que me deram outra perspectiva da vida.
Muda de canal frequentemente enquanto vê televisão?
Não sou grande consumidora de TV, mas mudo de canal quando estão a dar programas de pouco cariz cultural. Vejo as notícias e um ou outro programa que passe pela música, teatro ou dança. A internet complementa o que a TV não apresenta.
Alguma vez fez alguma loucura pelo seu clube?
Sou do Sporting mas não gasto dinheiro e nem sofro se a equipa perde. Não sou grande adepta do futebol. Dou primazia a outras modalidades que não são tão difundidas.
O que acha das redes sociais?
As redes sociais são um reflexo da sociedade. Tenho a sorte de ter bons amigos, grande parte dos quais antigos colegas de escola e, se não fossem as redes sociais, dificilmente os teria reencontrado.
Quantos amigos tem nas redes sociais?
No meu perfil pessoal no Facebook tenho cerca de 400 “amigos”. No perfil profissional, e para dar mais visibilidade à minha actividade profissional, tenho muito mais. É um meio válido para me fazer chegar às pessoas e uma ferramenta profissional que não podemos ignorar. Para além do Facebook tenho conta no Instagram e WhatsApp. O Instagram uso raramente. Uso muito o WhatsApp como ferramenta de trabalho, tanto entre colegas como com os meus clientes.
Qual a diferença entre uma crítica construtiva e uma destrutiva?
A linha que separa a critica construtiva da critica destrutiva é muito ténue. Cabe a cada pessoa perceber se realmente vale a pena criticar só porque sim ou se, por outro lado, tem factos que corroborem a sua posição.
Que personagem da banda desenhada gostaria de ser?
Gostaria de ter o superpoder da Storm, personagem do Universo Marvel. Tal como ela gostava de ter o poder de modificar e controlar as condições meteorológicas.
Gosta mais do campo ou da cidade?
Sou adepta do campo. Vivi muitos anos numa grande cidade e, sinceramente, não me vejo a viver outra vez rodeada de prédios.
Onde planeia passar as próximas férias?
Ainda não decidi as minhas férias mas gostava de conhecer Florença, em Itália.
Gosta de festas populares?
Não falto às festas populares da minha cidade e das aldeias ao redor. É bom quando vemos os nossos emigrantes a juntarem-se com a família nas festas. E é uma forma de nos aproximarmos das pessoas que, de outra forma, seria praticamente impensável.
E assiste aos concertos?
Assisto a alguns. Toco saxofone alto na banda filarmónica da minha aldeia e é costume ir ver outras bandas do nosso concelho.
Os jovens estão a defender as tradições?
De um modo geral, penso que os jovens deixam muito a desejar nesse aspecto. É o desenrolar natural das coisas e não encaro isso de forma negativa. Penso até que é um modo de fazer florescer outras coisas que não havia antigamente. O mundo está em constante transformação e é natural que algumas tradições se percam pelo caminho para dar lugar a outras.
O que é para si o S. Martinho?
O São Martinho é a tradição de comer as castanhas assadas, cozidas ou de outra forma. E provar a água-pé dos nossos pequenos produtores.