João Nuno Batista sagra-se vice-campeão mundial júnior de triatlo
Com apenas 15 anos o atleta do Clube de Natação de Torres Novas era o mais novo em prova e continua na rota dos pódios.
João Nuno Batista, do Clube de Natação de Torres Novas, sagrou-se, aos 15 anos, vice-campeão mundial júnior de triatlo na prova disputada sábado, 6 de Novembro, em Quarteira, sendo apenas suplantado pelo espanhol Igor Bellido. “Era uma concorrência fortíssima. Sonhava com o pódio, mas foi muito bom, nem sei explicar. O meu irmão foi campeão do mundo há dois anos e eu não estava à espera de fazer uma prova tão boa. Correu bem, foi bom”, disse o jovem triatleta português (ao centro na foto).
João Nuno Batista, o atleta mais novo em prova, deu uma grande demonstração de força e esteve quase a igualar o irmão, Ricardo Batista, que se tinha sagrado campeão mundial júnior em 2019.
O jovem saiu da natação (750 metros) no quarto lugar e, no percurso de ciclismo (20 quilómetros), integrou o grupo que perseguia os líderes, iniciando o atletismo (cinco quilómetros) no 15.º lugar.
Foi no último segmento, em que o espanhol Igor Bellido se isolou para chegar ao título mundial, que o português fez a diferença galgando posições e terminando ao ‘sprint’ para o segundo posto. Igor Bellido triunfou em 55.22 minutos, com João Nuno Batista e o britânico Dominic Coy a fecharem o pódio, a 17 e 18 segundos, respectivamente.
João Nuno Batista já se tinha sagrado, em 2 de Outubro, vice-campeão europeu de triatlo, na categoria cadetes, no Campeonato da Europa de Triatlo em Youth, que se realizou em Antalya, na Turquia. O jovem de Torres Novas, aos 15 anos, sonha continuar na senda dos grandes resultados em competições internacionais: “Para o ano é para tentar ficar outra vez nas primeiras posições e talvez ganhar”.
Paulo Antunes, treinador dos irmãos Batista, descreveu o resultado como “um momento incrível”. “Nem eu nem o João Nuno estávamos à espera. O João Nuno era o atleta mais novo em competição e está no bom caminho. É excelente aluno, concilia isso bem com o treino e tudo isto é muito bom”, acrescentou.
Gustavo do Canto foi o segundo melhor português, no 36.º lugar (59.15 minutos). “Foi duro do princípio do fim, tentei dar o máximo para responder a todos os ataques. É o meu primeiro Mundial, mas senti que dei o meu melhor e, por isso, estou satisfeito”, afirmou. Pedro Razões foi o terceiro e último português a concluir, no 44.º lugar (1:01.00 horas), enquanto.