Moradores pedem reforço do combate aos pombos em Santarém
Sendo natural de Santarém, sempre me lembro de existirem pombos na cidade. Apesar de já não viver em Santarém vou muitas vezes ao centro da cidade e o que me entristece e lamento é ver dezenas de lojas fechadas, casas de habitação degradadas e, principalmente, igrejas fechadas ao fim-de-semana.
A cidade não tem vida e os responsáveis camarários deviam falar com os proprietários dos edifícios degradados e das lojas fechadas no centro da cidade e dar-lhes um apoio financeiro e logístico para a reabilitação dos edifícios. Era uma forma de haver investimentos, de cativar gente a viver no centro, para dar vida à cidade. Também podiam reduzir os impostos. De outra forma não há volta a dar a uma capital de distrito e do gótico.
A questão dos pombos é insignificante. Existem tantas cidades no país que têm pombos e ninguém se preocupa. A necessidade é saber receber e dar uma boa imagem à cidade. Isso é que é o mais importante e de resto deixem lá os pombos descansados porque não são eles que atraem ou não o investimento e os turistas. Ponham mãos à obra e deixem-se de coisas menos importantes, deixem-se de lamentações.
Luís Miguel Valério
Há muitos anos que se sabe que os pombos selvagens trazem doenças e que prejudicam os edifícios, mas acho que existem problemas maiores em Santarém como, por exemplo, a degradação da zona histórica, que poderia ser recuperada para turismo local, a degradação de parte dos serviços de transporte. A limpeza de edifícios históricos como a Fonte das Figueiras, que é esquecida e está sempre suja, ou a recuperação do Teatro Rosa Damasceno (a caminho das Portas de Sol) para aproveitamento de estudos artísticos. Preocupem-se com coisas mais primordiais do que com pombos.
Cristiana Teodoro
Se os deixarem de alimentar eles procuram outro lugar. O problema persiste porque há quem persista em alimentá-los, de tal modo que já são uma praga!
Vasco Serranho
O problema não são os animais, praga é mesmo o comportamento das pessoas... Um dos problemas é o excesso de lixo doméstico fora dos locais apropriados. Outro são as prioridades das autarquias pois se pusessem em prática o que há muito se aconselha, como pombais contraceptivos, claro que exigem manutenção, mas há muitas pessoas a necessitar de emprego. São só dois dos exemplos.
Mafalda Borrego
E que tal uma semana de campo, saírem das gaiolas. Certamente também iam acabar com os passarinhos, coelhos e talvez tudo o que mexesse fora do vosso contexto de ideia.
João Santos