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Centro de Vacinação de Tomar debaixo de fogo por falta de acessibilidades

População tem-se queixado de falta de condições sobretudo para utentes com mobilidade reduzida. A queda de um idoso agravou o cenário que só pode ser alterado com o parecer do ACES Médio Tejo. Autarcas demonstraram preocupação na última reunião de executivo.

A mudança do centro de vacinação de Tomar do Pavilhão Jácome Ratton para o primeiro piso do Pavilhão Municipal tem causado muita contestação da população devido às más condições de acessibilidade, sobretudo para pessoas com mobilidade reduzida. A polémica agravou-se depois de, no dia 2 de Novembro, um idoso ter caído no edifício, tendo sido transportado de ambulância para o Hospital de Abrantes.

A situação fez com que o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Médio Tejo bloqueasse a escadaria que dá acesso ao piso superior estando os utentes neste momento a utilizar exclusivamente o elevador originando longas filas de espera. Actualmente, estão a ser administradas vacinas contra a Covid-19 e gripe.

A realidade que se vive no centro de vacinação foi motivo de debate na reunião de câmara de 2 de Novembro, com os vereadores do PSD a criticarem a mudança para o pavilhão e a sugerirem ao executivo de maioria socialista, presidido por Anabela Freitas, que tenham em consideração novas alternativas para o bem-estar dos utentes.

O social-democrata Luís Francisco referiu que se deve rever o modelo de funcionamento do centro de vacinação e sugeriu como alternativas a tenda do mercado municipal ou o parque de viaturas no interior do quartel dos Bombeiros Voluntários de Tomar, já que são espaços de piso térreo. Lurdes Ferromau, líder da bancada social-democrata, complementou afirmando que o facto das filas de espera chegarem ao exterior do edifício deve ser motivo de preocupação uma vez que as condições climatéricas dos próximos meses vão piorar.

Hugo Cristóvão, vice-presidente do município, que substituiu a presidente Anabela Freitas na sessão, admitiu que as condições não são as ideais, mas as possíveis, sublinhando que têm servido para o efeito. Realçou que o elevador tem estado a funcionar e que as pessoas com dificuldades de movimento têm podido utilizá-lo normalmente. No entanto, salientou que a presidente da câmara reuniu com responsáveis do ACES para encontrar um novo local onde as acessibilidades sejam melhores.

O vice-presidente enalteceu o trabalho que o município tem realizado no apoio à vacinação sublinhando a atribuição de uma verba de cerca de 50 mil euros e a aquisição de equipamentos que melhoraram as condições para os utentes permanecerem no espaço. “A escolha do local para o centro depende do ACES Médio Tejo mas estamos disponíveis para ajudar no que for preciso”, vincou.

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