Fecho do balcão da Caixa em Vialonga foi temporário
Banco explica que a agência fechou por motivos técnicos e que já se encontra a funcionar normalmente. Presidente da Câmara de VFX avisa que município vai passar a trabalhar apenas com quem der melhores condições à população.
O balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai continuar aberto e a servir a população, garante o banco, que a O MIRANTE explica que o balcão esteve temporariamente encerrado por motivos técnicos e que já se encontra a funcionar normalmente.
A situação mereceu a condenação dos vereadores da CDU na última reunião pública de câmara, com Anabela Gomes a criticar a crescente perda de proximidade dos bancos com a população. “Deixamos aqui a nossa indignação e vontade de reagir. É uma manobra muito duvidosa da CGD”, afirmou.
O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, anunciou que a câmara vai realizar um levantamento rigoroso de todos os balcões bancários que fecharam portas no concelho nos últimos anos, incluindo a retirada de caixas multibanco. Lembrando que a câmara não pode intervir na gestão dos bancos, “cujas reestruturações não são feitas com uma lógica de serviço público”, o autarca socialista anunciou que, de futuro, a câmara vai escolher melhor com quem vai querer ser parceiro financeiro.
“Na hora de negociar vamos olhar para a nossa carteira e avaliar que bancos têm mais e melhor atenção para com a nossa população”, avisou o autarca, lembrando, por exemplo, o fecho do balcão da CGD em Alhandra.
Já este ano o Montepio fechou a sua agência no Forte da Casa e o Santander o que existia na Póvoa de Santa Iria. Em Vialonga o balcão do BPI fechou, o Millennium reduziu alguns serviços prestados no balcão e duas caixas multibanco que existiam na vila foram desligadas e removidas. O balcão da Caixa passou, desde Dezembro de 2020, a ser considerado uma extensão da agência da Póvoa de Santa Iria e a tesouraria passou a encerrar pelas 12h30 ao invés das 15h00.
A situação mereceu a condenação da comunidade e dos autarcas locais que chegaram a aprovar por unanimidade uma moção condenando a situação.