Munícipe do Cartaxo contesta mau estado das estradas na reunião de câmara
Sessão camarária ficou marcada pela intervenção de Augusto Almeida, que criticou as condições do asfalto dentro da cidade e a falta de controlo da praga de pombos. João Heitor, presidente da câmara, prometeu trabalhar para resolver questões.
A reunião do executivo municipal do Cartaxo, que se realizou na terça-feira, 2 de Novembro, no salão nobre do edifício dos Paços do Concelho, foi curta e não teve debate político. No entanto, a intervenção do munícipe Augusto Almeida, no período aberto ao público, levantou algumas questões que mereceram a atenção de João Heitor, presidente da câmara eleito pela primeira vez nas últimas autárquicas.
Há muito tempo que, segundo Augusto Almeida, a população se queixa das más condições das estradas e ruas que atravessam a cidade do Cartaxo sobretudo devido à passagem diária de centenas de veículos pesados. O tema não é novidade nas reuniões do executivo, mas tem ficado por resolver por falta de verbas do município que, recorde-se, é um dos mais endividados do país.
Perante a falta de resolução Augusto Almeida quis alertar para os abatimentos de estrada e passeio na Rua Luís de Camões e para a obstrução das tampas de esgoto, que ficaram cobertas pelo tapete de alcatrão durante a última manutenção. A situação levou a que várias lojas tenham sofrido inundações em Abril deste ano devido às fortes chuvadas, referiu. “É preciso uma intervenção de fundo para resolver de vez a questão”, vincou.
Augusto Almeida informou ainda os sete elementos do executivo (4 do PSD e 3 do PS) que junto às valetas da Rua 1º de Novembro as pedras da calçada estão soltas, o que expõe as condutas de gás natural.
João Heitor, que cumpria a sua segunda reunião de câmara do mandato, respondeu de forma breve ao munícipe, explicando que tem conhecimento das situações e que, em conjunto com a sua equipa, vai trabalhar para as resolver.
Augusto Almeida também falou sobre o crescimento da população de pombos e dos danos que estão a causar, nomeadamente no entupimento das caleiras das habitações. O munícipe questionou o executivo quanto à existência de um regulamento para a não alimentação dos animais com vista a travar a proliferação da espécie. João Heitor alegou desconhecimento de qualquer regulamento tendo sido esclarecido por um colega de vereação que disse já existir.