O que o motiva nas actuais funções?

Quando surgiu a ideia de formar um Movimento desejava trazer algo diferente, sério e de valor para as gentes da Golegã. Neste momento, e como presidente da câmara, motiva-me essencialmente o bem-estar das pessoas e quero, em conjunto com todos, trabalhar para esse bem-estar das gentes deste concelho resolvendo de forma célere os problemas quotidianos e ir ao encontro dos seus anseios e desejos.

O que descobriu sobre si próprio?

Que tenho uma elevada capacidade de superação das adversidades e de transformar situações conflituosas em algo positivo.

Como escolheu fazer o que faz?

Aconteceu naturalmente. Sempre pertenci a órgãos sociais de várias colectividades e isso dava-me imenso prazer. O meu caminho foi pautado pelo meu esforço e dedicação evoluindo sem premeditações. Ter sido, presidente da Junta de Freguesia da Golegã, e agora Presidente da câmara, é ser uma espécie de guardião das leis, em prol dos cidadãos, e tenho muito gosto em defender os meus.

Qual o peso da sua formação académica no seu percurso?

A formação académica é sempre uma mais-valia, mas o mais determinante são as pessoas que escolho para estarem comigo. São elas que me dão a força e o foco necessários para alcançar o sucesso.

O que conta na escolha dessas pessoas?

Contam sempre mais as qualidades humanas, a dedicação, a lealdade e o profissionalismo que o simples currículo. Nenhum currículo, por melhor que seja, me faz aceitar uma pessoa de mau carácter.

Liderar é algo que qualquer um pode aprender?

Um bom líder tem que, essencialmente, saber ouvir o outro. E isso é inato. Dificilmente alguém que não esteja predisposto a tal consegue aprender.

É muito exigente?

Ser exigente e fiel aos meus princípios é um dos segredos para o meu sucesso. Todos os dias o grau de exigência aumenta, pois, todos os dias há motivações novas, situações diferentes que a isso obrigam. Aos outros exijo lealdade e profissionalismo.

O bom é inimigo do óptimo?

Sou perfeccionista. Considero que feito não é melhor que perfeito e que devemos sempre ser dedicados em tudo o que fazemos.

As regras da sua instituição permitem um eficaz reconhecimento e uma adequada compensação do mérito das pessoas que lá trabalham?

Estou a trabalhar para que o mérito de cada um e o bom trabalho sejam sempre valorizados. Quero ver os colaboradores motivados e felizes.

Quais são os maiores constrangimentos à concretização das ideias?

Os maiores constrangimentos são principalmente a resistência à mudança e o viver sempre com ideias pré-concebidas.

Quanto tempo dedica ao que faz? Consegue desligar-se por completo alguma vez?

Se for preciso haverá dias em que trabalharei horas sem fim pois nunca me neguei ao trabalho quando acredito que vale a pena. Mas desligarmo-nos do trabalho é muito importante para o nosso equilíbrio emocional e bem-estar. Obrigo-me sempre a parar e a descansar.

Qual a importância da família?

A minha família é, e será sempre, o meu porto de abrigo pois é por causa deles que estou aqui hoje. São eles a minha primeira força para o meu melhor desempenho profissional.

Está satisfeito, ou conformado, com a política económica do Governo?

Seja qual for o Governo ou política económica adoptada a nossa satisfação nunca é plena pois queremos sempre mais e melhor para concretizar o que temos planeado.