“O recrutamento está cada vez mais difícil independentemente das funções ou experiência das pessoas”
A Sugal Group é uma empresa familiar com gestão profissional que pretende tornar-se mais eficiente e sustentável.
O que me motiva desde sempre e continua a motivar é acreditar que se pode sempre fazer mais e melhor. Por mais que já tenhamos alcançado (independentemente de ser muito ou pouco) é sempre possível dar mais um passo, chegar mais longe.
A Sugal está na minha família desde a fundação – foram o meu pai e o meu avô que a criaram. Em 1997 foi-me pedido que iniciasse este meu percurso na empresa e que me dedicasse à sua gestão. Não foi uma inclinação imediata, mas à medida que o tempo passou e que o negócio foi crescendo (a Sugal multiplicou por 20 vezes desde então), esta missão que me pediram foi-se tornando cada vez mais uma paixão.
A minha formação académica inicial e os complementos que fui fazendo ao longo da vida foram muito relevantes – ajudam a gerir e melhorar as decisões que tomam no dia-a-dia. Mas não foram as formações académicas que me ensinaram a arriscar e a investir.
Na escola de pessoas para trabalhar comigo o currículo e a experiência são o mais relevante, a par da confiança que tenho de ter nelas. Não tenho familiares a trabalhar na empresa, no dia-a-dia e posso dizer que os meus braços-direitos são todos os mais de 600 trabalhadores (e os mais de dois mil o período da campanha do tomate) que cada dia trabalham para o futuro da Sugal.
O recrutamento está cada vez mais difícil em Portugal independentemente das funções ou experiência das pessoas. De todos, a situação que me preocupa mais são os perfis técnicos que cada vez existem menos e que são críticos para a operação da empresa.
A Sugal tem três grandes naturezas de constrangimentos. O primeiro é ambiental e está a afectar a nossa actividade de forma transversal com as alterações climáticas e o acesso à água a serem constrangimentos muito relevantes na cultura do tomate. Em segundo lugar, um outro de natureza de competitividade geral de Portugal, que continua a ser uma geografia mais penalizadora ao investimento e ao fomento das exportações que são os vértices do nosso negócio. Finalmente, no âmbito do comércio internacional, a inexistência de relações de tratamento recíproco limitam o nosso potencial porque nos colocam em desvantagem comercial.
A família é essencial para o meu desempenho. A minha mulher e os meus filhos, que me dão todo o apoio e que claramente foram os principais prejudicados pela minha dedicação à empresa e, por outro lado, a enorme importância que tiveram na minha formação, o meu avô e o meu pai com os quais aprendi a trabalhar, a arriscar e a investir, coisa que ainda hoje faço, com a família.
A Sugal é uma empresa agro-industrial que se dedica à transformação de tomate fresco, dedicada iminentemente à exportação e que no panorama internacional é uma pequena empresa a actuar num mercado altamente competitivo. Somos uma empresa familiar com gestão profissional e que pretende a cada dia tornar a sua operação mais eficiente e sustentável.