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“Temos que estar disponíveis para novas aprendizagens porque tudo evolui a um ritmo muito acelerado”
Maria Salomé Rafael Presidente do Conselho de Administração da Escola Profissional do Vale do Tejo

“Temos que estar disponíveis para novas aprendizagens porque tudo evolui a um ritmo muito acelerado”

O prestígio de uma empresa conquista-se naturalmente em função dos resultados que apresenta e do trabalho que desenvolve.

Na escolha da sua equipa mais próxima o currículo e experiência contam mais que a amizade ou laços familiares? Quem são os seus braços direitos?

O currículo e a experiência assim como o empenho e a responsabilidade são fundamentais. Trabalho com uma grande equipa mas claro que os directores pedagógicos, directores financeiros e responsáveis de departamento têm responsabilidades acrescidas e deposito neles a minha confiança.

Quem recruta os seus trabalhadores? Tem sido fácil fazer esse recrutamento?

As necessidades de recrutamento são identificadas pelos diversos departamentos e são eles os responsáveis pelo processo de selecção. Notamos que cada vez mais é difícil recrutar professores e técnicos qualificados.

Como descreve, de forma resumida, a sua organização quando tem que a apresentar?

A Escola Profissional do Vale do Tejo é uma instituição de ensino credível que aposta na inovação e na integração das novas tecnologias da informação ao serviço da educação. A EPVT desenvolve um trabalho de excelência na área da educação e qualificação de jovens e trabalha em estreita parceria com o tecido empresarial da região que esteve na génese da sua criação.

O que descobriu sobre si própria ao longo do tempo que tem exercido o seu cargo?

Uma grande capacidade de persistência e resiliência.

O que a motivava quando iniciou e o que a motiva actualmente?

O que me motivou foi um desafio. Estava no CECOA (Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins) quando o Engº Roberto Carneiro, ministro da Educação, lançou as bases para o ensino profissional em Portugal. Foi um projecto onde desde logo me revi, que me entusiasmou e que tem sido um desafio ao longo destes anos.

Os seus conhecimentos académicos foram determinantes para ter sucesso até que ponto?

Os conhecimentos académicos são sempre importantes, mas essa formação, por si só, já não chega. Ao longo da vida temos que estar disponíveis para novas aprendizagens, formais ou informais, uma vez que tudo evolui a um ritmo muito acelerado.

O que pode dizer sobre prestígio e liderança com base na sua experiência?

Penso que ambos os conceitos estão intimamente ligados. O prestígio de uma empresa conquista-se naturalmente em função dos resultados que apresenta e do trabalho que desenvolve. E isto só é possível se essa empresa tiver uma liderança forte e uma equipa de trabalho unida e pro-activa.

Quais são os maiores constrangimentos à sua actividade?

Neste momento, a falta de recursos humanos no sector da educação é uma das nossas maiores dificuldades. Destaco ainda a enorme burocracia que é exigida às escolas, que nos retira tempo, tempo esse que poderia ser despendido em trabalho com os alunos ou a desenvolver outro tipo de trabalho colaborativo.

Está satisfeita com a política económica do Governo?

Gostaria que o próximo Governo prestasse maior atenção à iniciativa privada, que respondesse de forma mais célere às necessidades dos empresários e de todos aqueles que investem neste país, que criam riqueza e emprego.

Quanto tempo dedica ao que faz? Consegue desligar-se por completo alguma vez?

Dedico muito tempo à minha actividade profissional, da qual não me consigo desligar. Levo sempre as preocupações comigo, para casa.

Que importância dá ao associativismo empresarial?

O associativismo empresarial é fundamental para um tecido económico forte e organizado. Através das associações empresariais as empresas conseguem ter um interlocutor forte junto das diferentes instâncias e, dessa forma, defender melhor os seus interesses. Têm também acesso a um conjunto de informação, já trabalhada, que de outra forma lhes poderia passar despercebida.

“Temos que estar disponíveis para novas aprendizagens porque tudo evolui a um ritmo muito acelerado”

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