Vida difícil na Chamusca em tempo de Natal
A expressão que o Cavaleiro Andante escolheu para título deste texto assenta que nem uma luva ao executivo da Chamusca e ao seu presidente Paulo Queimado.
A expressão que o Cavaleiro Andante escolheu para título deste texto assenta que nem uma luva ao executivo da Chamusca e ao seu presidente Paulo Queimado. A autarquia gastou mais de 200 mil euros no “Parque dos Sonhos de Natal” que vai ocupar o parque municipal durante 14 dias; vedaram o acesso ao espaço público obrigando a pagar para entrar no parque; as crianças do agrupamento de escolas da Chamusca não pagam bilhete, mas os pais pagam; a contestação invadiu as redes sociais do município e a solução foi limitar os comentários, como se fazia no tempo da censura, simbolizada pelo “lápis azul”.
Paulo Queimado, no discurso de inauguração, justificou o preço do evento para atrair pessoas de outras localidades. O autarca esqueceu-se, mais uma vez, que a Chamusca não tem um museu aberto, as igrejas estão quase sempre de portas fechadas, o comércio tradicional está nas lonas, a zona ribeirinha está ao abandono e os poucos restaurantes que existem vão sobrevivendo como podem sem que haja uma política de promoção dos mesmos. Aparentemente é muito mais barato pagar milhares de euros por corridas de toiros para meia dúzia de gatos, duas vezes por ano, e para proveito de meia dúzia de “toureiros”. Voltando à expressão inicial: a Chamusca está entregue a dois ou três sapatões da política que não sabem muito bem o que fazer com o dinheiro. Vai daí fazem uma festa de Natal de sonho mas com entradas pagas. Certamente que o dinheiro das receitas é para comprar mais casas aos vereadores socialistas...só pode!.