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Judo adaptado em instituições para promover inclusão e igualdade de oportunidades
Associação de Judo do Distrito de Santarém estabeleceu protocolo de colaboração com sete instituições de solidariedade social para a prática de judo adaptado

Judo adaptado em instituições para promover inclusão e igualdade de oportunidades

Associação de Judo do Distrito de Santarém celebrou protocolo com sete instituições de solidariedade social para a prática do judo adaptado. Iniciativa envolve, para já, cerca de meia centena de utentes e o objectivo é que nos próximos dois anos alguns estejam a competir em campeonatos regionais.

A Associação de Judo do Distrito de Santarém (AJDS) estabeleceu um protocolo de colaboração com sete instituições de solidariedade social para a prática de judo adaptado. O protocolo visa promover a inclusão e a criação de igualdade de oportunidades, através da prática de judo para pessoas portadoras de deficiência.

As instituições envolvidas actualmente no projecto são o Centro de Reabilitação e Integração Torrejano (CRIT), a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM), o Centro de Reabilitação e Integração de Ourém (CRIO), o Centro de Reabilitação e Integração de Tomar (CIRE), o Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento (CERE) e o Centro de Reabilitação e Integração de Ferreira do Zêzere (CRIFTZ).

Na cerimónia de assinatura dos protocolos, realizada a 8 de Dezembro, no Convento do Carmo, em Torres Novas, António Pedroso Leal, presidente da AJDS, salientou o papel importante da modalidade no enquadramento dos utentes na sociedade, afirmando que a associação quer participar activamente para que todas as pessoas tenham a mesma oportunidade de “sorrir e ser feliz”.

Através do relacionamento interpessoal, continuou, é fundamental que os técnicos e utentes das instituições saiam da sua zona de conforto e obriguem os responsáveis da AJDS a trabalhar cada vez mais para combater a exclusão social. O dirigente adiantou que, neste momento, há já cerca de meia centena de utentes preparados para iniciar as aulas. “A realidade em que vivem estas pessoas emociona-me; todos temos a responsabilidade de trabalhar para lhes dar mais qualidade de vida e integrá-las na sociedade”, vincou.

Pedroso Leal ambiciona ter utentes a competir nos campeonatos regionais e nacionais nos próximos dois anos, altura em que o projecto deve estar em mais instituições do distrito. “Vamos implementar um código de ética com base nos valores do judo que são, entre outros, a cortesia, a modéstia, a coragem e a amizade”, finalizou.

Elvira Sequeira, vereadora da Cultura na Câmara de Torres Novas, que já teve o pelouro do Desporto, explicou que a autarquia se associou ao projecto por ter como bandeiras a promoção de uma saúde e educação de qualidade que ajude a combater as desigualdades sociais. “O desporto é fundamental para o desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais. Posso adiantar que o município também está a trabalhar num projecto para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, outro aspecto determinante para se sentirem uteis e integradas”, disse.

A comissão de Judo Adaptado é composta por Fernando Barbosa, tesoureiro da AJDS, Filipe Lopes, director técnico e Luís Gonçalves, treinador responsável pelo projecto.

Judo adaptado em instituições para promover inclusão e igualdade de oportunidades

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