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Misericórdias preocupadas com o impacto do aumento do salário mínimo

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) disse que o sector está preocupado com o impacto que terá o aumento do salário mínimo na tesouraria das instituições. No final da assembleia-geral da UMP, que se realizou no sábado, 11 de Dezembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, concelho de Ourém, Manuel Lemos afirmou que “as pessoas estão muito preocupadas com o impacto do salário mínimo”.

“Claro que não se discute o aumento, mas isso vai representar cerca de 48 euros a mais por mês, por cada trabalhador. Como o financiamento [das misericórdias] é feito com as reformas [utentes], que como se sabe são baixíssimas, com a comparticipação das famílias, que estão completamente sufocadas e não conseguem ajudar mais, o Estado cada vez que toma medidas deste género, por muito justas que sejam, tem depois de ter um aumento igual nas suas comparticipações, o que não tem acontecido”, disse Manuel Lemos.

O presidente da UMP reforçou que os valores actuais das comparticipações do Estado às misericórdias já as deixa “numa situação muito complicada”. “Além da dificuldade objectiva de pagar todos os meses, o salário mínimo está a transformar-se cada vez mais num salário médio, o que é mau para as pessoas e para a qualificação de cada um”, acrescentou.

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