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Moradores não têm descanso por causa de ruído de empresa em Benavente

Barulho da maquinaria em funcionamento continua a atormentar a população residente na Quinta da Brasileira, em Benavente. Após medições de ruído foi determinado um conjunto de medidas mas afinal parte delas continua por implementar.

A fábrica de plásticos e papéis Silvex, localizada nas proximidades da urbanização da Quinta de Brasileira, em Benavente, voltou a motivar queixas dos moradores devido ao ruído de maquinaria em permanente funcionamento que lhes roubou o sossego. Há medidas determinadas para minorar os efeitos do barulho, mas só parte delas foi implementada, adiantou na última reunião pública do executivo da Câmara de Benavente, o vereador Hélio Justino.

O autarca da CDU que respondia às queixas dos moradores levadas pela vereadora do Chega, Milene Castro, referiu que está prevista a marcação de uma reunião e visita à empresa assim que estiver concluída a implementação das medidas, o que ainda não aconteceu.

Hélio Justino adiantou ainda que durante o período de confinamento por causa da pandemia de Covid-19 foram realizadas medições de ruído por parte da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) com a empresa encerrada e a funcionar. A própria Silvex, disse, já tinha nessa altura solicitado um estudo ao ruído e de soluções para o problema.

O assunto, recorde-se, já foi notícia em O MIRANTE no ano de 2019, na sequência da intervenção do munícipe, Joaquim Duarte, que entregou à autarquia um documento onde se queixavam do ruído e lamentavam que não tenham sido acautelados os interesses dos moradores quando se autorizou a instalação da fábrica naquele local. Os terrenos da fábrica estão contemplados no Plano Director Municipal (PDM) como área industrial, explicou na altura o presidente do município, Carlos Coutinho, admitindo ao nosso jornal a existência de ruído proveniente da laboração da Silvex.

A empresa, por sua vez, não reconheceu ter alguma vez “emitido qualquer ruído a qualquer hora, que tenha ultrapassado os limites legais” e sublinhou que tem investido e continuará a investir, sempre que for considerado necessário, dezenas de milhares de euros” para “reduzir muito abaixo dos mínimos legais qualquer ruído”, para “assegurar o melhor bem-estar de toda a vizinhança”.

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