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Falha na assistência a criança que partiu braço na escola

Menino foi empurrado e sofreu fractura de um braço. Escola em Benanvente não accionou os meios de socorro e os pais estão indignados pela leviandade com que a ocorrência foi tratada.

Um menino de três anos que frequenta o Agrupamento de Escolas de Benavente foi agredido por um colega no recreio e ficou a aguardar a chegada do encarregado de educação sem que a escola lhe prestasse assistência. Os pais da criança, que ficou com um braço partido na sequência da agressão, estão indignados devido à indiferença e leviandade com que o caso foi tratado.

O director do Agrupamento de Escolas de Benavente, Mário Santos, tem outra visão dos acontecimentos. Em declarações a O MIRANTE garante que assim que se deu o episódio as auxiliares que se encontravam no recreio pediram de imediato para que fossem contactados os encarregados de educação do menino. “Estava queixoso do braço, é verdade, mas não havia nenhuma fractura exposta. Ninguém sabia que estava partido”, diz para justificar o facto de a escola não ter chamado uma ambulância.

O menino acabou por ser transportado ao hospital pelo pai, onde se confirmou a fractura no braço. Além desta agressão o menino já vinha a sofrer com outros episódios semelhantes por parte de outras crianças.

Mário Santos diz ter dúvidas que o episódio se trate de um caso de bullying tendo em conta a idade das crianças. “Houve um empurrão, a criança caiu e partiu o braço”, salienta, lamentando a ocorrência. Para melhor esclarecimento foi marcada uma reunião com os pais da criança.

O assunto foi abordado na última reunião da Câmara de Benavente pela vereadora Sónia Ferreira (PSD). “Não houve, a meu ver, o acompanhamento necessário por parte da escola”, começou por dizer a autarca, antes de questionar se os auxiliares de acção educativa recebem algum tipo de formação sobre como agir em situações de crise.

Reconhecendo que é uma situação que levanta preocupação a vice-presidente do município, Catarina do Vale, defendeu igualmente que há medidas, como accionar os bombeiros, que deveriam ter sido tomadas. Sobre a formação dos cerca de 80 funcionários das escolas, a autarca da CDU, disse que tem sido feito um esforço, mas que nem sempre é possível. Este ano, por exemplo, conseguiu-se que todos os funcionários contratados recebessem formação através do Centro Educatis. “É um processo que queremos que seja feito com regularidade”, sublinhou.

Rectificação:

Na notícia publicada O MIRANTE errou. A criança foi agredida por um colega no jardim de infância do Agrupamento de Escolas de Benavente.

O MIRANTE escreveu que o menino de três anos foi agredido na Creche e Jardim Infantil de Benavente, mas tal não corresponde à verdade. A criança foi empurrada por um colega no jardim de infância do Agrupamento de Escolas de Benavente, daí ter sido contactado para mais esclarecimentos e estar citado no mesmo artigo (exclusivo para assinantes) o director do referido agrupamento.

O MIRANTE errou e por isso pedimos desculpa aos leitores e visados no artigo.

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