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Tomar apoia crianças carenciadas com 250 mil euros

Município vai atribuir verbas para apoiar famílias carenciadas cujos filhos frequentam o pré-escolar e o primeiro ciclo de ensino. No total deverão ser gastos cerca de 250 mil euros em subsídios.

A Câmara Municipal de Tomar aprovou, em sessão camarária de 1 de Novembro, os auxílios económicos a alunos carenciados, referentes ao primeiro ciclo, bem como os subsídios especiais a crianças provenientes de famílias carenciadas a frequentarem a educação pré-escolar, cujo valor é superior a 48 mil euros. Para além dos valores directos de apoio, a atribuição de subsídios de escalão A e B reflecte-se também na atribuição de subsídios de refeição a todos estes alunos, cuja despesa se estima num total de cerca de 200 mil euros.
No caso do primeiro ciclo foram submetidas 242 candidaturas na primeira fase de atribuição de subsídios, das quais foram aprovadas 133 de escalão A e 74 de escalão B, perfazendo um total de 7850 euros atribuídos. Na segunda fase houve 122 candidaturas, 12 das quais se reportam a pedidos de reanálise de alunos que ficaram excluídos na primeira fase e seis que não apresentam escalão de abono de família, tendo sido admitidas 56 do escalão A e 45 do escalão B, cujos apoios correspondem a um total de 3592 euros.
Integram-se nestes números os alunos refugiados, provenientes da Ucrânia, e a frequentar o primeiro ciclo. Os auxílios económicos traduzem-se na atribuição de um apoio financeiro para a aquisição dos livros de fichas e material escolar.
Em relação à atribuição de subsídios especiais a crianças provenientes de famílias carenciadas que frequentem os jardins-de-infância, a primeira fase recebeu 142 pedidos, tendo sido aprovados 26 de apoio às refeições e ATL e 77 de apoio às refeições. O município deverá gastar cerca de 37 mil euros durante o ano lectivo. Tratam-se de situações de carência económica comprovada, nas quais a autarquia pode deliberar atribuir a totalidade ou parte do montante que cabe às famílias para pagamento dos serviços de prolongamento de horário e de refeições, atendendo a que, nalguns casos, só no jardim-de-infância as crianças podem ter uma refeição quente e condigna e que a frequência do prolongamento de horário é essencial nas dinâmicas familiares.

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