
Meio dia para atravessar a Ponte da Chamusca
Trânsito na Ponte Dr. João Joaquim Isidro dos Reis esteve condicionado na terça-feira, 3 de Janeiro, provocando longas filas. Atravessar o Tejo demorou várias horas. Condutores queixam-se de falta de acção dos políticos locais.
O trânsito na Ponte Dr. João Joaquim Isidro dos Reis, vulgo Ponte da Chamusca, esteve condicionado durante o dia de terça-feira, 3 de Janeiro, causando longas filas de trânsito. Houve quem estivesse várias horas para atravessar o Tejo. A informação foi transmitida a O MIRANTE por um utilizador diário da travessia, que acrescentou terem existido muitas dificuldades para a Guarda Nacional Republicana garantir a gestão adequada do tráfego.
Nos últimos dias têm estado a decorrer trabalhos de reparação na Estrada Nacional 118, junto à antiga fábrica de tomate da Spalil. Há semáforos nessa zona a regular o trânsito, mas os problemas surgem ao chegar ao tabuleiro da ponte, onde os semáforos que ali foram colocados há vários anos continuam desligados. Como os militares da GNR estão destacados para a zona das obras, têm sido os condutores a controlar a entrada e saída de veículos pesados no tabuleiro – onde dois camiões não se conseguem cruzar - razão principal para a ocorrência de congestionamentos.
A fila de espera para efectuar a travessia, que une os concelhos da Golegã e da Chamusca, foi superior a dois quilómetros, em ambos os sentidos. Um outro utilizador contou a O MIRANTE que demorou cerca de duas horas a realizar o percurso de casa, na Chamusca, ao trabalho, em Torres Novas.
O facto de o tabuleiro da ponte ser estreito é motivo para, quase diariamente, ocorrerem congestionamentos de tráfego que demoram horas para serem resolvidos. A distância entre as duas extremidades da ponte também é outro factor que, principalmente em dias em que as condições de visibilidade são más, condicionam a passagem dos veículos.
Os problemas da ponte da Chamusca já foram debatidos na Assembleia da República, quando o deputado socialista eleito pelo círculo de Santarém, Hugo Costa, levou o tema das acessibilidades no concelho da Chamusca, nomeadamente em relação aos veículos pesados que se dirigem para o Eco Parque do Relvão. Para o também presidente da Assembleia Municipal de Tomar é necessário encontrar uma solução que garanta mais segurança no transporte dos resíduos perigosos para o Relvão sublinhando que o constrangimento rodoviário na ponte deve ser resolvido para o bem da população.
