Alunos de Vila Nova da Rainha têm Educação Física em pavilhão sem condições
Pais queixam-se da falta de condições no pavilhão onde os filhos têm Educação Física em Vila Nova da Rainha e reclamam solução urgente e definitiva.
Os pais e encarregados de educação de alguns alunos da escola de 1º ciclo e jardim-de-infância de Vila Nova da Rainha, no concelho de Azambuja, dizem que os seus filhos estão a ter aulas de Educação Física numa sala de um pavilhão desportivo com condições impróprias e que coloca em causa a segurança das crianças. A direcção do Agrupamento de Escolas de Azambuja e a Câmara de Azambuja não se pronunciam sobre as questões colocadas por O MIRANTE.
A escola foi alvo de obras de requalificação que terminaram em Março de 2022 e custaram ao município de Azambuja e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) um milhão de euros, mas o projecto não contemplou a construção de um espaço para Educação Física. Essa pecha, explicam os pais ao nosso jornal, faz com que a escola tenha que se servir do pavilhão da União Desporto e Recreio de Vila Nova da Rainha ou quando este encerra devido a infiltrações de água ou ter aulas no refeitório escolar.
Inconformada com a situação, a encarregada de educação Liliana Costa refere que a sala do pavilhão onde os alunos praticam exercício “mete água por todos os lados, cheira a mofo e não tem condições de higiene, muito menos de segurança porque a água [quando chove] escorre pelas paredes”, inclusive em locais onde estão instaladas tomadas eléctricas. Este ano lectivo, acrescenta, o pavilhão teve que ser encerrado entre dois a três meses devido a inundações por causa da chuva o que levou a que tivessem que utilizar a cantina da escola afastando mesas e cadeiras para que as crianças não ficassem sem aulas de Educação Física.
O presidente da Junta de Vila Nova da Rainha, Bruno Borda d’Água, critica a inércia do município em resolver o problema que, na sua opinião, passaria pela realização de “uma obra de fundo no pavilhão” da colectividade local, já que a escola não está dotada de um espaço coberto para o desporto escolar. “Se a câmara achou que aquele era o espaço indicado devia dar apoios para que o problema se resolva. Não é assobiar para o lado e deixar aquilo da forma como está”, sublinha o autarca da freguesia.