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Polícia Marítima apreende redes e cinco quilos de meixão em VFX

Uma acção de fiscalização da Polícia Marítima de Lisboa permitiu apreender, no dia 16 de Fevereiro, 12 artes de pesca ilegal ao largo de Vila Franca de Xira e cinco quilos de enguias bebés. Também chamadas de meixão, a captura destes animais é ilegal mas rende muito dinheiro, entre 6 a 10 mil euros o quilo no mercado negro asiático e os mil euros o quilo em Portugal, o que lhe valeu a alcunha de “ouro branco” do Tejo.
Em comunicado, a Polícia Marítima explica que durante a acção de fiscalização foram detectadas 12 redes específicas para meixão nas águas do Tejo, ao largo de Vila Franca de Xira, cada uma com 45 metros de comprimento e feitas especificamente para prender estas enguias bebés. No interior estavam cinco quilos de meixão que, por se encontrar ainda vivo, foi devolvido ao seu habitat natural.
A maioria dos pescadores actua pela calada da noite, espalhando as redes, sinalizando-as de forma precária e pouco visível, recolhendo-as horas depois vendendo o meixão a intermediários que depois o vendem a restaurantes asiáticos ou traficam para o estrangeiro sobretudo países da Ásia onde o meixão é bastante apreciado.
A captura destes animais é proibida e pode ser qualificada como crime de danos contra a natureza por se tratar de uma espécie protegida na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.

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