Refeitório da Câmara de Santarém fechado por falta de cozinheiros
Município está a tentar contratar funcionários para reabrir o refeitório onde eram confeccionadas mais de uma centena de refeições diárias.
O refeitório da Câmara de Santarém está encerrado desde a semana passada por falta de cozinheiros. O problema já tinha obrigado o município a cortar no número de refeições a confeccionar, mas a baixa da única cozinheira que estava ao serviço obrigou a esse desfecho. Na reunião de câmara de segunda-feira, 20 de Fevereiro, Maria Antónia Lança, funcionária aposentada do município e habitual utilizadora do refeitório, foi expressar o seu protesto perante a vereação, referindo que a situação está a prejudicar funcionários e reformados com baixos rendimentos que ali fazem as suas refeições a preços mais em conta. Cada refeição custa dois euros.
O vereador com o pelouro do refeitório, Diogo Gomes, já há algumas semanas tinha alertado para as dificuldades em encontrar pessoal para garantir o funcionamento do refeitório e garantiu que tem vindo a desenvolver esforços para encontrar soluções. Já foram entrevistados potenciais interessados mas, por motivos diversos, não se chegou a um desfecho positivo. Esta semana vai ser entrevistada mais uma pessoa. Também foram contactadas empresas para prestação de serviços, mas não ainda não chegaram respostas. “Não temos estado parados e estamos a fazer o melhor para não deixarmos ninguém para trás”, disse o vereador, referindo que existem respostas sociais na área da alimentação para quem tenha mais dificuldades.
Durante a sua intervenção, Maria Antónia Lança distribuiu um texto de protesto aos vereadores e entregou ao presidente da câmara a medalha que lhe tinha sido oferecida pelo município quando se reformou. “Por favor, abram o refeitório porque há muitas pessoas que precisam”, apelou a antiga funcionária da Câmara de Santarém, que disse ainda recusar andar de “mão estendida” a pedir apoio alimentar a instituições.