Mais uma tentativa para controlar praga de pombos em Santarém
Proliferação de pombos no centro histórico de Santarém tem sido objecto de preocupação por parte de moradores, comerciantes e autarcas, mas as medidas adoptadas não têm solucionado o problema.
A praga de pombos no centro histórico de Santarém continua a motivar intervenções políticas e na última sessão da assembleia municipal o eleito David Pacetti Correia (Chega) alertou para a situação, aludindo à sujidade e odores causados pelos dejectos das aves. “Não gostaríamos que Santarém também passasse a ser conhecida como a capital dos excrementos dos pombos”, referiu o autarca, alertando para uma situação que disse ser “notória” na zona antiga da cidade. Na resposta, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), referiu que o município está em conversações com uma nova empresa que faz o controlo de pragas e espera ter alguns desenvolvimentos sobre o assunto nos próximos tempos.
A proliferação de pombos no centro histórico da cidade tem sido objecto de preocupação por parte de moradores, comerciantes e autarcas, mas, apesar de o anterior executivo camarário ter declarado os pombos como praga na área urbana da União de Freguesias da Cidade de Santarém, não se tem verificado uma diminuição significativa no número de aves. Em Novembro de 2021 a Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém efectuou mesmo um levantamento dos edifícios que habitualmente servem de abrigo a aves no centro histórico da cidade. Para além do registo fotográfico feito pelos dirigentes da associação, foram também recolhidas imagens aéreas com recurso a drones. A Associação de Moradores do Centro Histórico de Santarém recordou na altura que a intensificação do combate aos pombos e outras pragas é uma das dez medidas de curto prazo que constam do “Caderno de Encargos para o Centro Histórico – 2021/2025” entregue às várias forças políticas que concorreram à Câmara de Santarém.