Embarcação dos Bombeiros de Castanheira vandalizada em noite de festa
Barco de salvamento dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo foi destruído por um grupo de adultos que já foi identificado através de videovigilância.
A embarcação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo foi gravemente danificada por actos de vandalismo na noite de sábado 15 de Abril, enquanto decorria no quartel daquela corporação uma festa organizada pela Comissão de Festas de São João. O equipamento, que se encontrava em zona de estacionamento na via pública, sofreu danos nas válvulas de enchimento e de anti-retorno, ficando assim sem poder ser utilizado para operações de socorro e salvamento aquático.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo (AHBVCR) repudia o acto e já tomou medidas para agir em conformidade junto das autoridades caso o grupo responsável pela destruição do equipamento não se acuse até quarta-feira, 19 de Abril. O custo estimado para a reparação rondará os 2.500 a 3.000 euros, montante que a associação não consegue suportar.
“Temos uma câmara instalada no quartel para vigilância do atendimento nocturno que apanhou o ângulo onde se encontrava a embarcação”, explicou a O MIRANTE o comandante do posto, Bartolomeu Castro, garantindo que através de fotografias da festa e das imagens de videovigilância foi possível identificar os suspeitos, que são maiores de idade, a destruir o barco.
Por o acto de vandalismo ter decorrido durante uma noite de festa, onde por norma “ocorrem excessos”, e na qual o grupo esteve presente, Bartolomeu Castro refere que a AHBVCR entendeu dar uma oportunidade aos responsáveis pela destruição da embarcação de assumirem as suas responsabilidades. Caso não ocorra, assegurou, a associação humanitária irá formalizar queixa no posto da GNR e o processo seguirá os trâmites normais.
A embarcação, salientou o comandante da corporação, era o único meio que assegurava o socorro aquático às populações entre Castanheira do Ribatejo e até ao limite do concelho de Alenquer com o de Azambuja, uma vez que naquela zona o rio “não é navegável nem se encontra sob alçada da Polícia Marítima. “Perde a associação humanitária e perde a população que deixa de ter um meio disponível para a socorrer”, lê-se no comunicado emitido pela AHBVCR. Na Internet encontra-se a circular uma campanha de crowdfunding para ajudar a angariar dinheiro para que a associação humanitária possa efectuar a reparação do barco de salvamento.