Campinas de Coruche continuam paradas até ser encontrada solução
As bicicletas partilhadas que funcionam por georreferenciação na vila de Coruche continuam paradas. A Câmara de Coruche recusa-se a pagar 50 mil euros para a empresa actualizar o software.
A Câmara Municipal de Coruche considera excessivo o valor de 50 mil euros pedido pela empresa responsável pela gestão do software das denominadas ‘Campinas’, bicicletas de uso partilhado. O presidente do município, Francisco Oliveira, disse ser um abuso a empresa canadiana, com instalações em Rio Maior, cobrar este valor pela licença e certificação do software das bicicletas.
O autarca explicou em reunião do executivo municipal, após questão levantada pela bancada da CDU, que estão a ser estudadas outras soluções. “Estamos a sondar o mercado nacional para perceber que outras alternativas temos. Se podemos substituir integralmente o sistema das Campinas ou se fazemos um upgrade sobre o sistema que já está instalado”.
O município de Coruche não tem contrato de manutenção das bicicletas com a empresa, uma vez que dispõe de assistência mecânica no concelho. Agora que o software das Campinas entrou em conflito não consegue resolver o problema e as bicicletas continuam indisponíveis. Recorde-se que, em Janeiro, Francisco Oliveira disse que o sistema de partilha de bicicletas estava a ser actualizado pela empresa. A frota de bicicletas funciona por georreferenciação e tecnologia inteligente, dispondo de várias estações distribuídas pela vila de Coruche.