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PCP de Santarém quer fim das portagens nalgumas auto-estradas que servem a região

Comunistas reclamam eliminação de portagens nas auto-estradas A23, A15, A13 e A10.

A Direção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP reclama a eliminação “urgente” das portagens nas auto-estradas A10, A15, A13 e A23, as quais, afirma, condicionam a utilização destas vias, sobrecarregando “outras estradas em deficientes condições”.
Em comunicado, a DORSA acrescenta ao “tráfego incomportável, particularmente nas zonas urbanas”, a discriminação da região abrangida por estas vias e a penalização das populações e das empresas, numa “dupla discriminação das regiões do interior”.
Referindo o caso da A23, a estrutura distrital comunista afirma que as portagens “oneram de uma forma desproporcionada e injusta as populações e as empresas dos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco e Guarda”, além de agravarem “as dificuldades económicas dos utentes, já duramente afectados por cortes salariais, pelo aumento do custo de vida, por situações de desemprego e precariedade e por baixos níveis de rendimentos”.
Para a DORSA, “não há alternativas à A23”, pois, em diversos troços, “foi construída sobre os anteriores itinerários tornando inevitável a sua utilização”, noutros, “a não utilização da A23 obriga à circulação pelo interior das localidades” e, noutros ainda, “evitar a A23 obriga a circular em estradas quase intransitáveis”.
No caso da A15, “a alternativa à ligação entre Santarém e Rio Maior é feita pela [estrada nacional] 114, estrada sinuosa e cada vez mais degradada” e, quanto à A13, “a alternativa é a utilização do ‘inferno’ da EN118”, acrescenta.

Utentes criticam incumprimento de promessa da ministra
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo criticou a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, por ter voltado atrás na promessa de abolição das portagens no interior do país.
Em comunicado, a comissão lembra a frase proferida por Ana Abrunhosa, em Maio de 2022, de que só ficaria satisfeita quando fossem abolidas as portagens no interior, e a feita 14 meses depois, no passado dia 17, de que a abolição das portagens nas ex-SCUT (estradas sem custo para o utilizador) só poderá ser ponderada “quando as concessões estiverem a terminar”.

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