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Descargas de esgotos continuam na Ribeira do Valverde em Azambuja

Há vários anos que a população de Azambuja assiste a descargas de esgotos na ribeira do Valverde, que acreditam ser feitas pelas suiniculturas e que dão origem a maus cheiros. As queixas têm sido insistentes mas ainda não se conseguiu pôr um ponto final no problema, ao qual se juntam ainda aos odores causados por ligações clandestinas de esgotos domésticos. Na reunião do executivo municipal de 18 de Julho, o munícipe António Pires voltou a alertar para a situação pedindo que seja tomada alguma medida.
“Na ribeira do Valverde, a norte, cheirava a esgotos de porcos, de certeza que houve descarga. Senhor presidente, veja se consegue dialogar com as suiniculturas para que haja filtros de areia, soluções para que a água que chega à ribeira tenha o mínimo de salubridade. Isto é vergonhoso”, afirmou o munícipe, apontando como outra medida a implementação de barreiras arbóreas para minimizar os maus odores que incomodam os moradores.
Perante mais uma queixa, o presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, disse desconhecer que tivesse havido alguma descarga. Admitiu, no entanto, a existência de maus cheiros e garantiu que iria sensibilizar as empresas ligadas à criação e venda de animais daquela zona a fim de “evitar situações de maus cheiros e outros inconvenientes”. No anterior mandato autárquico, no qual Silvino Lúcio era vereador com o pelouro do Ambiente, pelo menos uma exploração pecuária foi identificada e notificada pelas autoridades por causa de descargas ilegais para a ribeira.

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