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De visita ao Convento de Cristo primeiro-ministro diz que PRR é oportunidade única para valorizar territórios
O primeiro-ministro com alguns elementos do executivo da Câmara de Tomar, nomeadamente a presidente, Anabela Freitas, que está de saída do cargo. Foto CM Tomar

De visita ao Convento de Cristo primeiro-ministro diz que PRR é oportunidade única para valorizar territórios

António Costa esteve no Convento de Cristo, em Tomar, e disse que o Plano de Recuperação e Resiliência, com uma dotação de 283 milhões de euros para a área da Cultura, é uma oportunidade única para reforçar o sector cultural e valorizar os territórios. Monumento vai ser requalificado num investimento de 4,4 milhões de euros.

O primeiro-ministro António Costa é da opinião de que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é uma oportunidade única e “deve destinar-se a fazer o que é único (…) com intervenções estruturais que reforcem a capacidade do sector da cultura e que valorizem o património”. A afirmação foi proferida durante uma visita ao Convento de Cristo, em Tomar, património da Humanidade, onde foi apresentado o projecto de requalificação do monumento, que prevê um investimento de cerca de 4,4 milhões de euros.
A obra em curso inscreve-se num plano director para o monumento que incluirá o castelo e a criação de uma nova zona de acessos. A verba vai permitir ainda a reabilitação do Castelo (paço henriquino, alcáçova e jardim no valor de 2,8 milhões de euros) e dos claustros D. João III (1,25 milhões de euros). No castelo, actualmente em ruína, a intervenção vai permitir criar uma nova entrada e uma distribuição dos visitantes por dois circuitos, um resultante da herança templária (antiga fortaleza e paço) e outro da Ordem de Cristo (complexo monástico). A obra deverá estar concluída até ao final de 2026.
António Costa salientou que, do total de 283 milhões de euros do PRR para a Cultura, “o grosso do investimento destina-se mesmo à valorização do património cultural”. O montante vai “permitir intervir, inicialmente, em 46 monumentos e três teatros nacionais”, adiantou António Costa, acrescentando que, com a reprogramação e um reforço de 40 milhões, será possível “intervir em mais 29 monumentos ou sítios”. Numa intervenção sem direito a perguntas dos jornalistas, antes da visita aos espaços de conservação, restauro e recuperação de fachadas e coberturas da igreja, com passagem pela janela manuelina (ou do capítulo), António Costa lembrou que este investimento, que antecede o do PRR, contou com um milhão de euros do PT2020 - Programa Operacional Centro 2020 (85% de fundos comunitários e 15% de comparticipação nacional).

Trabalho entre Estado e autarquias
O primeiro-ministro considerou que, para se conseguir executar o Plano de Recuperação e Resiliência dentro dos prazos e cumprindo as normas, é necessária a “mobilização de todos”, defendendo a multiplicação de esforços entre Estado e autarquias. Para conseguir executar o PRR cumprindo todas as normas legais e toda a transparência, prosseguiu António Costa, é necessário descentralizar e multiplicar todos os agentes e todos aqueles que intervêm na realização destas obras, sob pena de não ser possível cumprir os objectivos, disse. “Por isso, nuns casos, como [no Convento de Cristo] em Tomar, é o Estado que está directamente a realizar a obra. Noutros casos, como o de Mafra, é através destes acordos com os municípios, multiplicando o esforço e a capacidade de realização”, acrescentou.

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