Mãe de aluno exige refeitório na Escola Básica de Santo Estêvão
Mãe de criança de sete anos diz que os alunos ficam molhados em dias de chuva quando fazem o percurso para almoçar no jardim de infância. Câmara de Benavente diz que a escola básica não tem espaço para ter um refeitório e que é necessário gerir recursos.
Em dias de chuva as crianças da Escola Básica de Santo Estêvão ficam molhadas no percurso que fazem para almoçar no jardim-de-infância. O percurso entre uma escola e outra são menos de 200 metros mas Sónia Nunes, mãe de um menino de sete anos, quer que a Câmara Municipal de Benavente encontre uma solução. A cozinha e o refeitório estão no jardim-de-infância e por isso cerca de 30 alunos, acompanhados por três funcionárias, saem da escola básica para tomarem a sua refeição. “Mesmo com chapéu de chuva ficam molhados. O meu filho já ficou doente. A câmara não quer saber porque dizem que é assim há 17 anos”.
Sónia Nunes reside em Santo Estevão mas trabalha no Catujal, no concelho de Loures, e o marido no Montijo. Não consegue por isso deslocar-se facilmente à escola do filho para que possa trocar de roupa. “A maior parte dos pais tem os avós perto e podem ir a casa trocar de roupa se ficarem molhados. Não é o meu caso que trabalho longe. Se a escola não tem espaço para um refeitório aluguem um contentor”.
A O MIRANTE a vereadora com o pelouro da Educação na autarquia, Catarina do Vale, diz que a escola básica não tem condições físicas para ter refeitório. Além disso, tendo uma escola ao lado, os recursos têm de ser bem geridos. “Reconheço que quando chove existe algum constrangimento mas a maior parte dos dias isso não acontece. O bem-estar das crianças nunca foi posto em causa e a única reclamação que temos é desta mãe”, refere. A autarca explica que está prevista na carta educativa a construção de um novo centro escolar em Santo Estêvão que vai albergar num único edifício o primeiro ciclo e o ensino pré escolar. O terreno já está a ser negociado para depois se elaborar o futuro projecto.