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Oposição trava aumento da subida das taxas e licenças na Póvoa e Forte da Casa

PS não aumenta as taxas há 10 anos mas a oposição na Assembleia de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa considera que este não é o momento certo, tendo em conta as dificuldades financeiras das famílias.

A Assembleia de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa chumbou a subida do valor das taxas e licenças para 2024. O executivo PS pretendia aumentar os valores em 3,58%, acompanhando a taxa de inflação, mas os votos contra da CDU, AIPMF e Chega e a abstenção por parte da Coligação Novo Rumo (PSD/PPM/MPT) e da eleita pelo Bloco de Esquerda travaram a subida.
A presidente do executivo, Ana Cristina Pereira, disse que as taxas não são actualizadas há uma década e que a junta tem de arrecadar verba para fazer face aos encargos. “Esta é a mesma taxa que a câmara aplicou na sua tabela. O impacto é mais significativo nas taxas de ocupação da via pública”, explicou. Mas a justificação não convenceu a oposição na reunião de dia 27 de Dezembro. Na votação final CDU e Chega votaram contra por considerarem que num momento de sufoco financeiro para as famílias os valores devem manter-se inalterados. Os eleitos da bancada AIPMF (António Inácio Póvoa mais Forte) entenderam que um aumento desincentiva os vendedores dos mercados além de representar maior encargo financeiro para quem tem canídeos, e paga registo e licença. A Coligação Nova Geração absteve-se “dada a contingência social que se vive”.

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