Famílias ucranianas vão ter de sair de edifício em Tomar
Refugiados ucranianos alojados em edifício, pertença de uma IPSS de Tomar, vão ter de abandonar o imóvel. Município está a trabalhar numa solução para as famílias.
As famílias ucranianas que encontraram na cidade de Tomar um novo lar, durante os primeiros meses da invasão da Rússia à Ucrânia, estão a ser desalojadas. A informação foi dada pela deputada Célia Bonet, do Partido Social Democrata, durante a última sessão de Assembleia Municipal de Tomar. A autarca, que já foi vereadora no executivo camarário, afirmou saber que as famílias ucranianas estão a receber cartas da câmara municipal a informar que têm de sair até ao final de Dezembro [do ano passado], com cerca de um mês de antecedência. A deputada, que também é presidente do Centro de Integração e Reabilitação (CIRE) de Tomar, menciona ainda que existem agregados com filhos menores e com filhos com deficiência a precisar de ajuda.
O presidente da Câmara Municipal de Tomar, Hugo Cristóvão, esclareceu que as famílias ucranianas estão num edifício que não é municipal que, embora esteja ao serviço, é propriedade é de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, sublinhando que a mesma solicitou à autarquia a devolução do edifício. O autarca explicou que as cartas são uma formalidade que o município é obrigado a cumprir numa situação com aqueles contornos, acrescentando que a autarquia já conseguiu ajudar a encontrar trabalho para alguns membros de agregados familiares, sendo que os que não têm trabalho estão a receber rendimentos. Hugo Cristóvão completou afirmando que todas as pessoas são acompanhadas pela Segurança Social e que o município está a trabalhar para encontrar soluções para as famílias que necessitem de ajuda.