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Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros com gestão partilhada e de proximidade
Ricardo Gonçalves diz que o plano para preservar, dinamizar e valorizar o PNSAC é “muito ambicioso”

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros com gestão partilhada e de proximidade

Municípios e outras entidades locais integram a estreante comissão de cogestão que vai administrar uma área protegida com enorme potencial, que abrange sete concelhos dos distritos de Santarém e de Leiria.

A proposta de plano de cogestão do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) foi apresentada ao final da tarde de sexta-feira, 5 de Janeiro, em Santarém, numa sessão pouco participada. O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, disse na abertura da sessão, que decorreu na Casa do Brasil, que o plano para preservar, dinamizar e valorizar essa área protegida nas suas diversas vertentes é “muito ambicioso”, envolvendo múltiplas entidades e perspectivando investimentos na ordem dos 70 milhões de euros nos próximos anos. O autarca mostrou-se esperançado que se consiga financiamento da União Europeia para alavancar os diversos projectos previstos.
O PNSAC esteve durante muitos anos sob tutela do Estado através do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), passando agora a ficar a cargo de uma comissão de cogestão presidida pelo líder da Câmara de Alcanena, Rui Anastácio, e, na sua ausência, pelo presidente do município de Rio Maior, Filipe Santana Dias. Integra ainda o director regional da Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo e representantes do Politécnico de Santarém, de organizações não governamentais de ambiente, da ADSAICA - Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, da APRODER – Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo e da ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte.
A comissão de cogestão do parque, que vai também tutelar o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios situado nos concelhos de Ourém e Torres Novas, tem responsabilidades específicas quanto a essa área protegida enquanto órgão de administração e gestão da mesma nomeadamente nas áreas de valorização, comunicação e sensibilização. O PNSAC tem uma área de 38.392 hectares abrangendo território dos concelhos de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas.

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros com gestão partilhada e de proximidade

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