Vizinhos de Marvila querem ajudar a valorizar Santarém mas sem fins políticos
Associação de Vizinhos de Marvila apresentou-se à população numa sessão em que revelou os seus objectivos e deixou claro que não foi criada para fazer política.
A Associação de Vizinhos de Marvila apresentou na manhã de sábado, 6 de Janeiro, a sua estratégia de intervenção a favor do desenvolvimento social, cultural e urbanístico dessa zona da cidade de Santarém. A organização sem fins lucrativos é presidida pelo dirigente associativo e ex-vereador Ludgero Mendes, tendo participado na sessão, realizada numa pastelaria do bairro do Sacapeito, diversas outras pessoas ligadas à vida pública da cidade, como o ex-vereador Pedro Braz ou o responsável distrital da Ordem dos Engenheiros, João Carvalho. A sessão contou com um apontamento musical a cargo do fadista João Chora e do guitarrista Pedro Amendoeira.
Sublinhando que tem como objectivo cooperar com o tecido associativo e com as entidades públicas, nomeadamente com a Câmara de Santarém e a União de Freguesias da Cidade, em tudo o que possa valorizar o núcleo urbano da antiga freguesia de Marvila, a associação deixa claro que não prossegue objectivos de natureza política estando-lhe vedada a participação em quaisquer actos eleitorais ou sequer a sua manifestação de apoio a partidos ou grupos de cidadãos independentes. Isto, ressalva-se, “sem prejuízo de que qualquer um dos seus membros possa intervir plenamente nesses processos”.
Na manifestação de intenções expressa no folheto distribuído às dezenas de pessoas presentes ou que passaram pela sessão a Associação de Vizinhos de Marvila revela que no seu plano de actividades estão a realização de reuniões e convívios, tendencialmente em espaços públicos, acções de sensibilização sobre boas práticas de vizinhança ou acções de manutenção e limpeza no espaço público. Propõe-se ainda deixar alertas e pedidos de intervenção no que toca à segurança rodoviária ou preservação dos espaços verdes, organizar algumas festividades e realizar debates e colóquios, bem como definir rotas e caminhos temáticos para uso da população, entre outras iniciativas.