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Integração em programa social no Entroncamento gera discórdia entre autarcas

O município do Entroncamento foi convidado a integrar o programa CLDS (Contrato Local de Desenvolvimento Social) 5G como entidade coordenadora local. A vice-presidente, Ilda Joaquim, afirma que o projecto se trata de um importante instrumento de trabalho para integração e coesão social no território. No entanto, a oposição demonstrou-se reticente quanto ao acordo.
O vereador do PSD, Rui Madeira, lamentou o facto de o Entroncamento ser um território de exclusão social e de pobreza com configurações demográficas acentuadas. Apesar do programa do CLDS ter como finalidades a promoção de inclusão social e combate à pobreza, o vereador defende que a oposição não teve acesso a dados passados que fundamentem em que medidas o plano pode contribuir para uma melhoria desses aspectos. “Com que dados fundamentam essa informação? O que caracteriza a intervenção do CLDS? Tivemos uma reunião com a responsável onde solicitámos o relatório de actividades do CLDS 4G do ano passado e nunca nos chegou. Antes de aprovarmos algo, o mínimo é sabermos o que já foi feito antes, objectivos definidos e que resultados foram alcançados”, disse, solicitando a retirada do ponto para se votar quando tiverem todos os dados na sua posse.
Ilda Joaquim explicou que o objectivo é perceber apenas se há vontade de aceitar o convite para integrar o projecto. Após a aceitação do convite, existe um prazo para definir o plano de acção e que actividades vão ser desenvolvidas no combate à pobreza e exclusão social. “Todos os concelhos convidados pelo CLDS têm essa caracterização. Trata-se de franjas da população que necessitam do apoio do projecto e não de uma pobre ou exclusão social por parte de toda a população”, esclareceu. O ponto foi aprovado com os votos contra dos vereadores do PSD.

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