Politécnico de Tomar já começou obras na futura residência de estudantes
O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) iniciou as obras de adaptação e reabilitação da residência de estudantes no centro histórico da cidade. O processo começou dia 21 de Março e deve ficar concluído até Abril de 2025. As obras são totalmente financiadas pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e representam um investimento de cerca de 2,3 milhões de euros.
Segundo João Coroado, presidente do IPT, o edifício será alvo de uma “reabilitação integral” e, no final, terá 68 novas camas para estudantes, a juntar às 230 já disponíveis nas residências estudantis. “Isto vai colmatar uma necessidade importante, nomeadamente no número de camas disponíveis da região. Nós temos, neste momento, uma residência que permite aproximadamente 230 camas ao qual vão ser adicionadas 68 camas. Isto vem permitir que mais estudantes possam ocupar mais camas de residência”, referiu. Além do aumento do número de camas, João Coroado referiu que o principal objectivo da intervenção passa não só por atrair mais estudantes à cidade de Tomar, mas incentivar alunos a seguirem pelo ensino superior. Para o presidente do IPT, o aumento do número de camas representa um “factor de dinamismo para a cidade”, pois essas obras não apenas “aumentarão a circulação dos estudantes no núcleo histórico da cidade”, mas também proporcionarão um “novo dinamismo à cidade e à região”.
Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esteve presente na cerimónia de lançamento do início das obras. A ministra referiu que acompanhou o processo desde a sua tomada de posse e que é fundamental o trabalho entre o Governo, as regiões e as autarquias locais para combater um problema que “não é só nacional, mas sim europeu”. A ministra garantiu que está a ser feito “o maior investimento em residências estudantis de sempre em Portugal” e que a falta de alojamento não pode ser um facto para impedir alunos de seguirem os estudos no ensino superior. Por isso, entre outras medidas, Elvira Fortunato afirma que até 2026 estão previstos o aumento de 78% de camas e a construção de 83 novas residências em todo o país.