Ladrões assaltam igrejas da Golegã e levam ouro da paróquia
Igrejas da Golegã e do Pombalinho foram assaltadas no feriado de sexta-feira santa. Os assaltos foram descobertos antes do início das celebrações religiosas. Os ladrões levaram vários objectos em ouro da igreja matriz da Golegã mas não tocaram nas imagens religiosas.
As igrejas da Golegã e do Pombalinho, no mesmo concelho, foram assaltadas na altura da Páscoa, mas os ladrões, que estão a monte, só conseguiram levar artigos em ouro do templo da Golegã. Estes artigos estavam guardados num cofre situado na sacristia que tinham sido doados em promessas religiosas. Entre os artigos estão fios e brincos. Desconhece-se quando é que foi feito o assalto, que só foi descoberto quando alguns fiéis foram preparar a igreja para as celebrações pascais, na Sexta-feira Santa, presumindo-se que o assalto tenha sido feito durante a madrugada.
Para entrarem na igreja da Golegã os ladrões arrombaram uma porta após terem tentado entrar por outras três portas que estavam reforçadas. Depois remexeram a sacristia e arrombaram o cofre para retirarem os objectos. Na igreja do Pombalinho o método usado foi o mesmo e tudo leva a crer que tenham sido os mesmos indivíduos. O assalto a este templo descobriu-se na sexta-feira à tarde quando uma cuidadora da igreja foi abrir a porta para a cerimónia pascal.
A cerimónia religiosa na igreja do Pombalinho já não se realizou uma vez que o espaço ficou interdito para as autoridades recolherem indícios. Os fiéis tiveram que se deslocar à igreja de Azinhaga, no mesmo concelho, onde há um ano também houve uma tentativa de assalto. O pároco da Golegã, Azinhaga e Pombalinho, Pedro Marques, refere a O MIRANTE que chegou à igreja do Pombalinho quase ao mesmo tempo que os militares da GNR.
O pároco duvida que tenha sido apenas uma pessoa a agir e garante que não houve intenção de vandalizar os sinais sagrados. Pedro Marques aponta para prejuízos a ultrapassarem os mil euros e revela que tem recebido telefonemas de empresas para aumentar a segurança do espaço. “A comunidade cristã ficou muito perturbada com esta situação que gera sempre insegurança”, sublinha.