Urbanismo de Torres Novas com nova plataforma digital para optimizar processos
Plataforma digital para optimização dos processos urbanísticos fica em breve ao dispor da população e empresas de Torres Novas. Foi também colmatada a escassez de recursos humanos nos serviços de Urbanismo do município, garante o vice-presidente, Luís Silva.
Depois de um período conturbado e que gerou muitas críticas, os serviços do Urbanismo da Câmara de Torres Novas vão, ao que tudo indica, melhorar no que respeita à optimização dos processos de gestão urbanística. Segundo avançou na última reunião camarária o vice-presidente e responsável pelo pelouro, Luís Silva (PS), será apresentado ainda durante este mês de Maio “a tão ansiada plataforma de introdução dos processos em formato digital que está quase concluída e irá ser brevemente colocada à disposição dos munícipes”.
“Até final de Maio fazemos a apresentação pública para dar a conhecer aos principais interlocutores esta nova plataforma”, afiançou o autarca socialista que além desta novidade informou que, desde 2 de Maio, o Urbanismo tem ao serviço mais um arquitecto, sendo agora quatro no total. “Durante muito tempo tivemos só um. Os constrangimentos não são por acaso, muito se devem a estes problemas que tivemos e em que perdemos vários arquitectos em pouco tempo. Agora temos reposto o número de arquitectos e esperamos dar melhor resposta aos munícipes”, disse.
Luís Silva adiantou ainda que está praticamente concluída a auditoria externa aos serviços do Urbanismo tendo em vista a melhoria dos mesmos, nomeadamente no que respeita à celeridade com que são despachados os processos.
O vereador do PSD, Tiago Ferreira, que por diversas vezes criticou a demora daqueles serviços dando nota do descontentamento de munícipes, congratulou-se com as novidades, vincando que “as pessoas têm necessidade de maior resposta” aos processos urbanísticos que dão entrada no município.
Os serviços do Urbanismo do município, recorde-se, estiveram debaixo de fogo depois de, em 2023, dois funcionários que lá trabalhavam terem sido investigados pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção e de o tribunal os ter suspendido de funções. No despacho do Ministério Público lê-se que estão “fortemente indiciados da prática dos crimes de corrupção e recebimento indevido de vantagem”. O processo judicial ainda se encontra em curso.