Pedro Folgado “não sente necessidade” de responder às moções da Assembleia de Freguesia do Carregado e Cadafais
Presidente da Câmara de Alenquer diz que o seu vereador, José Honrado, reúne com o executivo da junta do Carregado e Cadafais onde dá nota dos investimentos municipais. Por isso diz que não sente necessidade de responder às moções aprovadas pela assembleia de freguesia.
O presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Pedro Folgado (PS), disse em declarações a O MIRANTE que não sentiu necessidade de responder às moções enviadas pela Assembleia de Freguesia de Carregado e Cadafais porque o vereador com o pelouro das obras municipais, José Honrado, reúne com o executivo da junta e explica quais os investimentos previstos para a freguesia.
Recorde-se que a Assembleia de Freguesia de Carregado e Cadafais aprovou por unanimidade, dia 25 de Junho, uma moção a exigir mais e melhor investimento da Câmara de Alenquer no seu território. Na ocasião, os autarcas lamentaram a ausência de resposta do executivo municipal, desde 2021, altura em que apresentaram um documento do mesmo teor.
Pedro Folgado disse ao nosso jornal que admite que ao longo dos últimos anos houve mais investimento em Alenquer, sede de concelho, por causa do PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano. Os fundos comunitários ditavam que as verbas só podiam ser canalizadas para estas zonas.
Para já a autarquia está a tratar do projecto que vai permitir fazer a ligação do Carregado ao rio, num percurso pedonal. São necessárias expropriações de terrenos para que o caminho se faça em segurança. Quanto ao parque urbano, trata-se de uma obra que tem sofrido avanços e recuos porque os proprietários dos terrenos não estão disponíveis para vender. A solução passa pela alteração ao Plano Director Municipal de Alenquer para colocar o equipamento noutro local. “Obras mais estruturais é difícil, como a retirada de veículos pesados do Carregado. Temos o canal definido mas são precisas expropriações. Admito que a expectativa das freguesias seja sempre mais elevada do que aquilo que conseguimos implementar e investir”, concluiu.