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Alverca continua a defender criação de unidade local de protecção civil

Os eleitos da Assembleia de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho não desistem da ideia de terem na cidade de Alverca uma unidade local da protecção civil e voltaram a defender a premência da sua criação na última semana. Já passaram cinco anos desde que a assembleia aprovou por unanimidade uma moção exigindo a criação dessa estrutura, para servir de suporte e apoio na avaliação de potenciais riscos bem como na assistência mais célere à comunidade em caso de necessidade.
O abalo sísmico registado em Agosto deixou a comunidade preocupada e a pensar na sua segurança, defendeu a bancada do Bloco de Esquerda na última assembleia de freguesia, questionando quando é que a população começa a ser treinada para lidar com estes riscos. E também Rui Valadas, do CDS, lamentou ao fim de todos estes anos “não ter sido feito nenhum exercício de prevenção nem um simulacro” junto da comunidade. “A Protecção Civil pode dizer que tudo correu bem porque não foi preciso fazer nada”, lamentou.
O presidente da União de Freguesias de Alverca e Sobralinho, Cláudio Lotra, diz que a vontade do executivo era também ver criada uma unidade local de Protecção Civil na cidade mas admite que essa decisão nunca iria competir à junta mas sim ao Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) de Vila Franca de Xira.
“Já colocámos esta questão e a resposta que nos foi dada é que até ao momento o SMPC não entendia como necessidade urgente e prioritária a criação destas unidades, porque segundo eles temos corpos de bombeiros bem dotados de meios e prontos a dar resposta”, explica Cláudio Lotra. O autarca diz esperar que o paradigma venha a mudar no futuro e que o sismo “tenha feito despertar algumas campainhas” e as unidades venham a ser criadas. “Até para detectar situações que representem risco antes de poderem acontecer”, defende.
Após a insistência dos eleitos, o autarca promete voltar a contactar o SMPC sobre o assunto. As Unidades Locais de Proteção Civil, recorde-se, são estruturas de protecção civil, à escala da freguesia, que promovem a optimização da operacionalidade associada ao reforço do mecanismo local de prevenção e resposta a emergências.

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